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Perrone: Flamengo só vai se livrar de sombra de Jesus quando ele voltar
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Só tem um jeito de o Flamengo se livrar da sombra de Jorge Jesus: com o retorno dele ao clube.
É sempre assim quando um treinador faz história por uma agremiação. Foi assim com Tite, no Corinthians.
Só acalmou porque ele está na seleção. Espera terminar a Copa do Mundo para você ver.
Será da mesma forma com Abel Ferreira no Palmeiras quando ele sair, por exemplo.
Também do Parque São Jorge vem a lembrança de um caso que indica que sombras de treinadores vitoriosos só passam com eles de volta ao time.
Após sua primeira passagem triunfal entre 2017 entre 2018, com dois títulos estaduais e um brasileiro, Fábio Carille passou a pressionar involuntariamente quem sentava no banco de reservas Alvinegro.
Em 2019, ele voltou, ganhou mais um Paulista, porém foi mal no Brasileirão. Acabou demitido após derrota para o Flamengo. Não se fala mais em Carille nos momentos de dificuldade do Corinthians.
Não estou dizendo que, se retornar ao Flamengo, Jorge Jesus fracassará e será esquecido pela torcida.
Digo que a pressão por sua contratação só não existirá quando ele estiver no cargo. Ou se estiver absurdamente decadente profissionalmente ou aposentado.
E dá para ser feliz convivendo permanentemente com uma sombra do tamanho de quem no mesmo ano levantou as taças da Libertadores e do Brasileirão.
Dá. Mas para isso é preciso escolher ótimos treinadores, confiar no trabalho deles, apoiá-los incondicionalmente e ignorar os pedidos pela volta de Jesus.
Hoje, o Flamengo enfrenta um pico de pressão, depois de o português dizer ao colunista do UOL Renato Maurício Prado que quer voltar e pode esperar até o próximo dia 20.
Caso a Paulo Sousa permaneça como treinador rubro-negro após essa data, o clube terá engrossado sua casca para resistir à sombra de Jesus em casos futuros. Não serão dias fáceis até lá.
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