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Perrone: Por que precisamos falar de Cantillo na estreia de Yuri Alberto?
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Yuri Alberto fez uma estreia animadora para os corintianos na última quarta (20). Melhorou a movimentação e a troca de passes do ataque e iniciou a jogada do primeiro gol, retomando a posse de bola, do jeito que Vítor Pereira gosta.
Mas a novidade promissora não pode ofuscar a importância de um velho conhecido da Fiel no 3 a 1 sobre o Coritiba na Neo Química Arena. Cantillo confirmou sua evolução recente e foi importante para a vitória.
Os números do site Footstats mostram que o meio-campista foi o melhor passador corintiano no jogo. Ele foi quem mais fez passes pelo Alvinegro: foram 66. Apenas um foi errado.
O dado ganha mais relevância com o histórico do colombiano. A desatenção que provoca erros de passes transformados em contra-ataques pelos adversários foi um dos motivos que fizeram Cantillo ter dificuldade para se firmar como titular de VP.
No começo do trabalho do técnico português, o meio-campista também não apresentava a eficiência na marcação exigida por VP, fã do perde e pressiona. E volante que não desarma tem pouca utilidade para seu time.
Contra o Coxa, mais uma vez, Cantillo mostrou melhora nesse quesito. O volante foi o único corintiano que fez mais de um desarme. Foram dois.
Ele também mostrou capacidade de destruição com duas interceptações de jogadas dos adversários. Dividiu com Yuri a liderança nesse quesito entre os corintianos.
O colombiano "mordeu" sem precisar ser faltoso. Não cometeu faltas durante o jogo.
Mas Cantillo melhorou na destruição sem deixar de ser importante na construção. E não mostrou isso só com sua precisão nos passes. Ele foi quem mais acertou viradas de jogo na partida, recurso importante para tentar pegar a defesa adversária desarrumada. Foram três bolas invertidas com sucesso.
A importância de Cantillo para o time também é demonstrada pelo fato de ele ter sido o atleta corintiano com mais posse de bola. Foram 199 posses.
O Coritiba viu que o jogo do Corinthians passava por Cantillo e tentou parar o colombiano com faltas. Ele foi o jogador de sua equipe que mais apanhou. Recebeu cinco faltas. Em termos comparativos, William foi parado faltosamente uma vez. Yuri não sofreu faltas.
A soma das estatísticos nos mostra um Cantillo positivamente diferente daquele do início da era VP.
O atleta desconectado com o estilo de implantando pelo treinador está se transformando numa peça importante para a engrenagem funcionar. Como mostram os números, o equilíbrio entre defesa e armação é a chave dessa transformação.
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