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Corinthians desiste de centralização de execuções de dívidas cíveis
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O Corinthians desistiu de dar continuidade ao processo para centralizar suas dívidas na Justiça Cível aproveitando dispositivo previsto na lei que criou a SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
A desistência foi apresentada na última segunda-feira (22).
Sem sucesso, o clube havia tentado suspender as execuções envolvidas no processo enquanto buscava a homologação de seu plano de pagamento para cerca de R$ 42,6 milhões em débitos.
À Justiça, o clube alegou que, passados cinco meses do pedido inicial, conseguiu fazer acordos com parte dos credores. E outros conseguiram receber por meio de medidas judiciais constritivas.
Assim, de acordo com os advogados Corinthians, o RCE (Regime de Centralização de Execuções) ficou parcialmente esvaziado.
"Com base nesses acontecimentos recentes, o postulante entende que, no momento, houve um esvaziamento parcial do RCE, não justificando a continuidade do feito, tendo em vista os poucos casos pendentes de pagamento que poderão ser objeto de composições individuais negociadas" separadamente com os credores, diz o pedido.
Em março, Ricardo Anafe, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, havia deferido a solicitação de centralização das execuções feita pelo Corinthians. Coube ao juiz da 1ª Vara de Falências, Leonardo Fernandes do Santos, acolher o pedido e tomar as demais providências cabíveis.
Acordos
No pedido de desistência, o Alvinegro informa que fez acordos para quitar parceladamente dívidas com a FAAP (Federação das Associações dos Atletas Profissionais) e com o América Futebol Clube (sem indicar de qual Estado).
Não obstante isso, todos os demais casos envolvendo
a FAAP listados na planilha estão sendo objeto de negociação, com valores e forma de pagamento já definidos, faltando apenas pequenos detalhes para a composição dos casos", diz outro trecho do pedido.
Os advogados Corinthians também lembram que uma das dívidas listadas no processo gerou um "bloqueio parcial da ordem de R$ 433 mil, aproximadamente". O nome do credor aparece numa planilha, mas a coluna não teve acesso à ela.
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