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Como fica queda de braço entre Antony e Ajax após nova oferta ser recusada?
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Na última sexta (26), o Ajax recusou proposta de 90 milhões de euros (cerca de R$ 457,8 milhões) do Manchester United por Antony. A nova recusa, no entanto, não fará o jogador desistir da mudança na atual janela de transferências na Europa. O estafe do jogador acredita que os ingleses farão uma nova proposta, depois de terem recebido três negativas recentes.
Nesse contexto, a decisão foi insistir que o jogador quer sair. O argumento do atleta e de seus representantes é de que quando foi contratado, em fevereiro de 2020, o brasileiro ouviu dos dirigentes do time holandês que o projeto para ele no clube era de dois anos, conforme informou o jornalista italiano, Fabrizio Romano, que entrevistou o atacante.
A coluna confirmou a informação. O argumento no entorno de Antony é de que, em sua chegada, a direção do Ajax afirmou que em dois anos ele se valorizaria o bastante para que uma venda satisfatória fosse feita. Porém, seu contrato vale até 30 de junho de 2025.
A confiança numa nova oferta do Manchester United contrasta com a incerteza em relação à possibilidade de aceitação por parte do Ajax. Desde fevereiro, os representantes do ex-são-paulino e, mais recentemente, o próprio atacante, deixam clara a opção pela transferência. Os ingleses já fizeram outras tentativas, mas os holandeses nunca colocaram um preço. Isso dificulta a saída porque não há multa estipulada nos contratos na Holanda. Não existe um valor pelo qual o Ajax seja obrigado a fazer a venda.
Outro obstáculo para o plano de Antony dar certo é a falta de tempo para uma eventual transferência ser consumada. Com tantas barreiras, vale a pergunta: o que vai acontecer se o brasileiro não for vendido agora, mesmo após escancarar o seu desejo de sair? O discurso no entorno de Antony é de que o contrato será cumprido. Ou seja, neste momento, não se fala na possibilidade de rompimento litigioso.
Vale lembrar que o São Paulo tem interesse na negociação. Em caso de venda, o clube do Morumbi tem direito a 20% do lucro obtido pelos holandeses, além de uma porcentagem do valor acordado como clube formador de Antony.
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