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Flamenguista aceita pagar 10 salários mínimos para evitar punição por bomba
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No final da partida de ida da decisão da Copa do Brasil, entre Corinthians e Flamengo, na última quarta (12), ao menos uma bomba estourou no lado corintiano do setor Sul da Neo Química Arena. Um flamenguista foi detido sob a acusação de arremessar o artefato, mas aceitou proposta do Ministério Público para pagar 10 salários mínimos (R$ 12.120) e evitar eventuais punições.
Ele já foi liberado e terá 60 dias para fazer o pagamento para uma entidade beneficente. Se o trato for cumprido, será extinta sua punibilidade (acaba pretensão do Estado de aplicar uma punição). A pena prevista para quem pratica atos de violência em eventos esportivos é reclusão de um a dois anos e multa.
No mesmo episódio, três torcedores do Corinthians foram detidos. Eles se envolveram numa confusão com a Polícia Militar ao irem atrás do flamenguista, que estava em área isolada para os visitantes. Eles não aceitaram o acordo e responderão ao processo em liberdade. O MP segue analisando o caso.
De acordo com o Lance! o trio é composto por dois homens e uma mulher, que estava perto do local em que a bomba caiu. O mesmo veículo informa que um dos torcedores afirmou em depoimento ter sofrido ferimento na cabeça por conta de golpes desferidos por policiais, que negaram a acusação, afirmando que o machucado ocorreu porque o homem se chocou com uma placa.
Um torcedor encaminhado pela Polícia Militar ao ambulatório da Neo Química Arena com corte na cabeça precisou levar dois pontos. Porém, funcionários do local não souberam dizer à coluna se o paciente era o mesmo envolvido na confusão ocorrida após a explosão da bomba.
Ao todo, o ambulatório atendeu a 50 casos. No mais grave deles, um torcedor sofreu infarto e foi encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) próxima ao estádio. A equipe do posto médico do estádio afirmou que não poderia revelar o nome do paciente.
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