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Seis pontos fortes da seleção argentina que podem inspirar seu time em 2023
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É natural que a seleção campeã do mundo dite tendências no futebol. E se seu clube quiser se inspirar na Argentina na próxima temporada, o que ele deve fazer? Veja seis pontos fortes dos atuais campeões do Mundo que seu time pode tentar ter.
1 - Treinador
Para seu clube seguir os passos da Argentina é preciso começar com um técnico que não fique preso a uma forma de jogar e a titulares cativos. Porém, ele precisa saber fazer isso sem perder entrosamento.
Lionel Scaloni comandou sua equipe rumo ao título no Qatar fazendo alterações não só para melhorar o desempenho, mas também para neutralizar as principais armas dos adversários. Ele também não hesitou quando entendeu que deveria colocar medalhão no banco, o que aconteceu, por exemplo, com Lautaro Martínez. O treinador de seu time é capaz de fazer tudo isso?
2 - Goleiro
Aqui a "dica" dada pelos novos campeões do mundo é: não basta seu goleiro fazer defesas espetaculares, como Emiliano Martínez fez no final da prorrogação da decisão contra a França. Ele precisa também ser um grande pegador de pênaltis (provavelmente seu time vai disputar jogos de mata-mata em 2023). Outra característica do arqueiro argentino que seria importante o goleiro da sua equipe ter: personalidade para crescer em momentos decisivos.
3 - Velocidade
Caso queira se inspirar na Argentina, a diretoria do seu clube precisa montar um time com jogadores rápidos para aproveitar os erros dos adversários e contra-atacar de maneira fulminante. Apesar de não ser essa a única forma de jogo apresentada pelos argentinos no Qatar, os contra-ataques foram parte importante do arsenal dos "hermanos".
4 - Juventude e experiência
Essa fórmula é antiga, mas os argentinos a valorizaram. No futebol atual, a força física dos jovens atletas ganhou ainda mais importância. Só que veteranos bons de bola continuam tendo espaço. Claro que sua equipe não vai encontrar um Messi ou um Di María por aí, mas é um bom caminho combinar veteranos habilidosos com jovens vigorosos e talentosos. Na Argentina, Enzo Fernández, de 21 anos, e Julián Álvarez, de 22 anos, são exemplos de juventude talentosa.
5 - Volante que marca e joga
Se o treinador do seu time ainda não sabia disso, a Argentina confirmou a importância de ter um volante que marca bem, mas que também ajuda nas jogadas ofensivas. Eleito revelação da Copa, Enzo Fernández combinou essas duas características e foi importante para a conquista dos argentinos.
Empatado com o francês Rabiot, ele foi o quarto jogador que mais fez desarmes no Qatar, segundo o site Footstats. O argentino desarmou os rivais 14 vezes.
Fernández dividiu com Mac Allister o posto de jogador da Argentina que mais acertou viradas de jogo. Foram quatro para cada. O volante foi o terceiro passador mais eficiente de sua seleção.
6 - A equipe a serviço do craque
Caso seu time tenha um veterano como referência técnica, o caminho mostrado por Scaloni é armar a equipe de forma que jogadores com mais energia se movimentem em espaços maiores e cubram o craque mais velho na marcação.
Essa receita fez com que Messi precisasse se deslocar menos, ficasse mais perto do gol e tivesse mais fôlego para desequilibrar nas jogadas individuais. Também foi importante os companheiros do camisa 10 se posicionarem perto dele para receber seus passes perfeitos.
Seguir o que a Argentina fez significa usar o coletivo para favorecer a individualidade do melhor jogador. E ele retribui não só com jogadas individuais, mas também servindo os companheiros.
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