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Fernando Lázaro corre riscos ao repetir rodízio de VP no Corinthians

Fernando Lázaro, técnico do Corinthians, durante jogo contra o Água Santa - Marcello Zambrana/AGIF
Fernando Lázaro, técnico do Corinthians, durante jogo contra o Água Santa Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

22/01/2023 08h40

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Fernando Lázaro é conhecido no Corinthians como discípulo de Tite. Mas, em seu início de trabalho como treinador, ele chama atenção por repetir Vítor Pereira na forma como poupa jogadores.

Já no terceiro jogo da temporada, o empate sem gols com a Inter de Limeira, fora de casa, neste sábado (22), Fagner, Fábio Santos e Renato Augusto entraram só na parte final do segundo tempo. Maycon não jogou.

A entrada da cavalaria no final não foi suficiente para levar o Alvinegro à sua segunda vitória em três jogos no Paulistão, que começou com derrota para o Red Bull Bragantino na estreia.

Foi a repetição de uma cena indigesta para a Fiel. Em 2022, o corintiano cansou de ver seu time, utilizando parte dos titulares só no segundo tempo, deixar pontos pelo caminho diante de adversários inferiores tecnicamente.

Como seu antecessor português, Lázaro justificou o rodízio afirmando que precisa poupar jogadores para evitar lesões. Ele falou também da importância de dar ritmo a todos.

Claro que é importante o treinador cuidar do físico de seus jogadores. Porém, é necessário ter equilíbrio, evitando poupar atletas em excesso.

Quanto mais o time muda, mais difícil é alcançar o entrosamento, principalmente com técnico novo, apesar de a maior parte do elenco se conhecer. Isso aconteceu na era VP.

Esse é um dos riscos que Lázaro corre ao abraçar o legado de trocas constantes deixado por seu antecessor. O segundo é consequência do primeiro: cair na tabela de classificação nas competições.