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Vexame do Bahia contra Sport reforça que SAF não tem fórmula mágica
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A goleada por 6 a 0 sofrida pelo Bahia diante do Sport, na última quarta (22), ajuda a desmontar a ideia que muitos torcedores têm sobre a transformação de clubes em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Para parcela significativa das torcidas, virar clube-empresa com direito à venda para um grupo poderoso financeiramente transforma a agremiação em uma potência da noite para o dia.
É como se um toque com uma varinha mágica fizesse os problemas desaparecerem e criasse uma máquina de ganhar títulos.
Não é isso que está acontecendo com o Bahia, que faz sua primeira temporada sob a gestão do Grupo City. Além do vexame histórico contra o Sport pela Copa do Nordeste, o tricolor baiano é o último colocado de seu grupo na competição regional.
Porém, em outra frente, o Campeonato Baiano, o Bahia ocupa a liderança. Ou seja, há uma irregularidade no desempenho. A venda para donos endinheirados não transformou de uma maneira mágica o Bahia numa das equipes mais fortes do país, apesar do investimento feito. Foram 14 contratações até aqui com um valor que supera os R$ 30 milhões.
Assim, o Bahia prova que por mais que virar SAF traga dinheiro para o clube, a mudança de patamar dificilmente acontece de forma imediata. O trabalho de reestruturação dentro e fora de campo leva tempo.
Além disso, a venda para donos montados no dinheiro não é necessariamente sinônimo de sucesso. A SAF precisa de gestores competentes para triunfar.
Ainda é cedo para analisarmos de forma mais profunda o trabalho feito no Bahia. Mas as dificuldades enfrentadas reforçam que vender um clube não é uma fórmula mágica para o sucesso. É preciso tempo e competência para as grandes mudanças acontecerem.
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