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Dívida: Palmeiras pagou cerca de R$ 64,7 milhões para Crefisa em 2022
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Em 2022, o Palmeiras pagou R$ 64.701.000 para a Crefisa, sua principal patrocinadora e que tem Leila Pereira, presidente do clube, como sócia ao lado do marido, José Roberto Lamacchia. Com o pagamento, a dívida da agremiação com a empresa caiu para R$ 65.690.000 em 31 de dezembro do ano passado. As informações estão nas demonstrações financeiras do Alviverde referentes ao exercício de 2022.
No final de 2021, o débito estava em R$ 119.522.000. Esse valor sofreu atualização monetária. A redução do débito foi ainda maior em relação ao período anterior. Em 2021, foram pagos R$ 47.489.000.
Borja
Os critérios para a quitação seguem os moldes de antes de Leila, que foi eleita no final de 2021, ser presidente. Os pagamentos são feitos conforme atletas adquiridos com dinheiro emprestado pela Crefisa são negociados. Além disso, quando existem quantias a serem pagas pela patrocinadora como premiação, o dinheiro é usado para abater a dívida.
Em 2022, por exemplo, o Alviverde utilizou receita que recebeu no ano passado pela venda de Borja para o River Plate para quitar parte do débito.
Dos R$ 64,7 milhões quitados, R$ 10.869.000 são referentes à atualização da dívida, que é feita de acordo com o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Origem
Vale lembrar que o débito existe porque no início da parceria a Crefisa ajudou o Palmeiras a contratar jogadores, além de pagar para estampar sua marca na camisa. Originalmente, esses valores foram registrados como aquisição de direitos de imagem de atletas para uso em campanhas de marketing.
Porém, em 2018, a patrocinadora relatou ao clube que a Receita Federal considerou que as operações configuravam empréstimos. Então, o contrato foi alterado.
Guerra
Como explica o balanço, o pagamento deve ser feito conforme os jogadores atrelados ao acordo forem vendidos e depois de a agremiação receber os valores.
Caso a venda seja por uma quantia menor ou se o atleta sair de graça, o Palmeiras tem até dois anos para reembolsar a parceira. Se houver lucro, ele é todo do Alviverde.
No final de dezembro de 2022, fez dois anos que terminou o contrato de Guerra. Consequentemente, em seguida, ele deixou o clube sem compensação financeira.
Para tirá-lo do Atlético Nacional (COL), a empresa de Leila fez um aporte de cerca de R$ 10 milhões. Na parte do balanço que trata da dívida com a Crefisa não há referência específica a esse caso.
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