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Diante da Inglaterra, Brasil encurta distância para favoritas do Mundial
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A seleção brasileira feminina de futebol saiu de Wembley, nesta quinta (6), mais forte do que entrou no mítico estádio, apesar de ser derrotada pela Inglaterra nos pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal.
Antes do jogo, era comum entre a torcida brasileira o temor de que as vencedoras da última Copa América fossem goleadas pelas atuais campeãs europeias na Finalíssima.
Fazia sentido. O Brasil teria uma série de desfalques, incluindo a ausência de Marta, contra uma das favoritas para vencer a Copa do Mundo deste ano, na Austrália e na Nova Zelândia.
Mas, na prática, a diferença foi menor do que se imaginava. Principalmente no segundo tempo. As comandadas de Pia Sundhage pressionaram as donas da casa e chegaram ao empate no final, com gol de Andressa Alves.
Os pontos altos das brasileiras foram a disciplina tática, a concentração e a organização defensiva. O gol inglês saiu num raro cochilo defensivo do Brasil, no primeiro tempo.
O problema é que na etapa inicial faltou ambição ofensiva para a equipe de Pia, que pouco contra-atacou com rapidez. Na etapa final, porém, a treinadora sueca colocou seu time para marcar a saída de bola das adversárias, que perderam o conforto desfrutado nos 45 minutos iniciais. Tamires conseguiu atacar pela esquerda, em vez de passar a maior parte do tempo defendendo. A entrada de Adriana no lugar de Bia Zanerato também deixou o Brasil mais ofensivo. As visitantes dominaram parte do segundo tempo, que foi equilibrado de maneira geral. Certamente, um cenário diferente do que o torcedor inglês esperava.
Para o Brasil, a frustração da derrota por 4 a 2 nos pênaltis é superada pela constatação de que a distância para as principais seleções do mundo não é tão grande. Ela foi encurtada com a apresentação diante da Inglaterra. Vencer as principais candidatas ao título mundial continua sendo difícil. Mas dá para derrotá-las. Para isso, é preciso equilibrar mais a organização defensiva com velocidade e ousadia no ataque. O recado para as favoritas da próxima Copa do Mundo foi dado: a seleção brasileira não está tão longe delas como parecia.
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