Trisal com Ronaldinho? Pedido por união estável é julgado improcedente

Em primeira instância, a Justiça do Rio de Janeiro julgou improcedente a ação pela qual Priscilla Alves Coelho pediu reconhecimento de união estável entre ela, Ronaldinho Gaúcho e Beatriz Alves Moraes de Souza. Também foi julgado improcedente o pedido de partilha de bens feito por Priscila.

Cabe recurso contra a decisão. Procurado, o advogado de Priscilla afirmou que irá recorrer.

Datada do último dia 25, a sentença foi proferida pelo juiz Milton Delgado Soares, da 1ª Vara de Família do Fórum Regional da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O magistrado concluiu que Priscilla não conseguiu comprovar a existência dos requisitos necessários para a configuração de união estável.

Depoimentos colhidos durante o processo apontaram que Ronaldinho realizava festas frequentemente, mantendo relações durante elas com diversas mulheres, incluindo Priscilla e Beatriz. Essa informação pesou contra o pedido de reconhecimento de união estável.

No entanto, o advogado de Priscilla, Alberto Medrado, afirma que foram apresentadas provas da existência de união estável.

"Nós temos lá álbum de família com ela viajando com ele. México, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Dubai, Japão. Está tudo lá, ao longo de seis anos de relação. Passagem área de tudo quanto é ordem, depoimento de quatro testemunhas, mensagens de tudo quanto é jeito, testemunhas com propriedade para falar, porque conviviam com o casal. E o juiz restringe a fundamentação dele em meia página. Então, realmente, ele foi muito raso, não apreciou as provas do processo. Então, não nos resta outra alternativa a não ser recorrer", afirmou Medrado.

Priscilla, que foi condenada a pagar as custas do processo e honorários advocatícios, entrou com a ação em 2019. Ela afirma ter formado um trisal com Ronaldinho e Beatriz, mantendo união estável com eles por seis anos.

Defendido pelo advogado Sérgio Queiroz, Ronaldinho sempre negou essa versão.

Em outro processo, Priscilla chegou a ganhar o direito de receber pensão alimentícia de forma provisória, por dois anos. A nova decisão impede que ela receba pensão, mas o que foi pago não tem que ser devolvido.