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Primeiro reforço corintiano tem que ser um diretor profissional de futebol
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Depois de concretizada a eliminação do Corinthians na fase de grupos da Libertadores, nesta quarta (7), Duilio Monteiro Alves disse que a Fiel pode esperar por contratações na próxima janela de transferências. Em entrevista concedida após a derrota por 3 a 1 para o Independiente Del Valle, no Equador, o presidente do Alvinegro não revelou nomes e posições. Na opinião deste colunista, o primeiro reforço deveria ser um diretor profissional de futebol.
O modelo adotado pelo grupo Renovação e Transparência, ala política de Andrés Sanchez e Duilio, com um diretor de futebol não remunerado e que é conselheiro da agremiação e um ex-jogador como gerente deu certo em outras gestões. Porém, faz tempo que não está funcionando.
Pressionado pelas organizadas e sem fazer um bom trabalho, Roberto de Andrade pediu demissão do cargo de diretor de futebol (não remunerado). Duilio passou a tocar o departamento com Alessandro, gerente de futebol, que também já não realizava um trabalho eficiente.
Duilio tem experiência, pois já dirigiu o futebol corintiano. Mas não é um profissional e tomou uma série de decisões erradas na área na condição de presidente. Foi assim quando bancou Sylvinho no final de 2021 e o demitiu no começo de 2022. O mesmo aconteceu ao efetivar o inexperiente Fernando Lázaro como técnico e ao travar uma queda de braço com parte significativa da torcida contratando Cuca, que se demitiu pouco depois.
Além disso, o presidente tem muitos outros problemas para ficar de olho, como a desastrosa mudança no sistema do Fiel Torcedor, o programa de sócio-tocedor corintiano. Ele não pode se dedicar integralmente às coisas do time, que precisa de um especialista.
Antes de ir às compras, é vital para o Corinthians ter um executivo de futebol de primeira linha para diminuir as chances de erros na próxima janela.
O clube precisa de alguém que saiba planejar a montagem do elenco pensando não só em apagar o incêndio, mas também em 2024. Alessandro, Roberto e Duilio falharam no planejamento dos últimos anos.
Também seria importante para o Corinthians ter na linha de frente da reestruturação da equipe alguém que não vai precisará pedir votos para tentar eleger seu sucessor na eleição presidencial de novembro. Contratar pensando em política aumenta o risco de erros com contratações que agradam à torcida e aos sócios (eleitores), mas nem sempre são as mais adequadas. Não há como Duilio se desvincular da política corintiana.
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