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Preparador físico acusado: polícia pede imagens de arena ao Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo solicitou ao Corinthians imagens das câmeras da Neo Química Arena como parte do inquérito sobre a acusação de prática de atos racistas contra Sebastián Avelino Vargas, preparador físico do Universitario. O material deve ser entregue nesta quinta (13) para a 65ª Delegacia de Polícia da capital paulista.

Vargas é acusado fazer gestos racistas para torcedores corintianos e de chamá-los de macacos na derrota do time peruano para o Alvinegro, por 1 a 0, na última terça, na Neo Química Arena, pelos play-offs da Sul-Americana.

O episódio teria ocorrido nos minutos finais da partida. Os corintianos acionaram a polícia, que chegou a examinar ao menos uma imagem inconclusiva. Agora o clube enviará tudo o que tiver sido captado pelas câmeras do estádio que possa ajudar no caso. O departamento de comunicação do Corinthians confirmou à coluna que as imagens foram solicitadas pela polícia e que serão enviadas.

Foram decisivos para a prisão de Vargas os depoimentos de quatro testemunhas. Nesta quarta, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A coluna deixou recado no escritório dos advogados do preparador físico, mas não obteve retorno até a conclusão deste post.

Avelino e seu time negam as acusações. "O Clube Esportivo Universitário repudia esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que, sem nenhuma prova, pretendem realizar prisões arbitrárias", diz trecho da nota divulgada pela agremiação peruana.

Reportagem

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