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Comissão define data de eleição corintiana e vai ao TRE por urna eletrônica

A Comissão Eleitoral do Corinthians definiu que as próximas eleições para a presidência do clube e para vagas no Conselho Deliberativo serão em 25 de novembro.

Um dos próximos passos importantes é determinar o sistema de votação: eletrônico ou impresso.

O colegiado fará uma consulta ao TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) sobre a possibilidade de empréstimo de urnas eletrônicas.

O sistema de votação é um ponto sensível nas eleições corintianas. Grupos de oposição e a Gaviões da Fiel cobram que sejam usadas urnas eletrônicas do TRE ou, se não for possível, o voto no papel.

Há rejeição contra a possibilidade de ser utilizado um sistema eletrônico fornecido por empresa privada, como ocorreu em 2018.

Após a vitória de Andrés Sanchez, Paulo Gracia, um dos candidatos derrotados, foi à Justiça, e o Ministério Público apontou que o processo eleitoral "não foi íntegro, seguro e confiável". Na eleição seguinte, na vitória de Duilio Monteiro Alves, foram usadas cédulas de papel.

Obviamente, a comissão eleitoral afirma que seguirá o estatuto. Ele diz que "a votação será feita por sistema eletrônico, salvo impossibilidade técnica".

Assim, caso o TRE não possa emprestar suas urnas, a comissão eleitoral só vai determinar o voto impresso se houver justificativa para a impossibilidade técnica do uso do modelo eletrônico.

A análise do colegiado deve girar em torno da confiabilidade dos sistemas oferecidos por empresas privadas.

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Além da discussão sobre a forma de votação, o período pré-eleitoral tem sido marcado por polêmicas.

Primeiro, houve impasse para a definição do presidente da comissão eleitoral. Após duas reuniões tumultuadas e sem solução, o conselheiro Ivaney Cayres de Souza foi eleito para o posto.

Ne última quinta (20), Romeu Tuma Júnior, que deixou a comissão pela segunda vez, denunciou uma suposta manobra situacionista para impugnar a candidatura do oposicionista Augusto Melo. Membros da situação, que apoiam a candidatura de André Luiz de Oliveira, o André Negão, negam existir tentativa de "golpe" alegada por Tuma.

Reportagem

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