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Mais importante para seleção é o que será de Neymar após 2 anos no Al-Hilal

É natural que a notícia do iminente anúncio da contratação de Neymar, 31, pelo Al-Hilal nos leve a pensar na seleção brasileira.

A primeira pergunta que vem à mente é: ele vai se manter em nível competitivo jogando numa liga que não está entre as mais fortes do mundo, apesar da presença de craques veteranos?

A indagação é pertinente. Porém, o fato de o contrato entre o brasileiro e o time saudita ser por dois anos encaminha a discussão para outro lugar.

O que Neymar fizer nos 24 meses iniciais na Arábia Saudita não será definitivo para sua importância na seleção brasileira na próxima Copa do Mundo.

O que definirá seu papel na seleção no Mundial de 2026 é o que vai acontecer com ele depois desses dois anos de contrato.

Sendo concretizada a transferência, qual Neymar teremos a pouco menos de um ano antes da Copa, após 24 meses defendendo o Al-Hilal?

Ele estará bem fisicamente e em excelente nível técnico? Será um jogador capaz de atrair o interesse de um clube de uma liga forte que o ajude a ficar na ponta dos cascos para a Copa dos Estados Unidos, México e Canadá?

E o que pensarão Neymar e seu pai sobre novas propostas financeiras? Depois do espetacular contrato com os sauditas, acharão uma boa ganhar menos para jogar numa lugar mais competitivo?

Ou estarão de olho numa renovação com Al-Hilal para não reduzir o padrão financeiro? Estarão dispostos a um retorno ao Brasil pensando na seleção?

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É o que Neymar fará na reta final da preparação da seleção para a Copa do Mundo que definirá seu tamanho no time nacional visando a competição.

Nesse contexto, a passagem inicial pelo Al-Hilal seria importante para abrir ou fechar portas para o brasileiro perto do Mundial. Antes disso, basta Neymar cumprir o papel de ser o destaque de seu time para continuar sendo convocado. Depois, chegará a hora da verdade.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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