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Copa termina com nova ordem no futebol feminino; Brasil ficou para trás

Encerrada neste domingo (20), a Copa do Mundo estabeleceu uma nova ordem global no futebol feminino. Nela, o Brasil andou para trás.

Eliminada na primeira fase, a seleção brasileira perdeu chance de se aproximar do topo da pirâmide.

Pior do que isso. Minada por falhas defensivas e por uma crônica anemia na armação, a equipe de Pia Sundhage ficou mais longe das seleções mais fortes e perdeu o posto de melhor da América do Sul para a Colômbia. Além disso, abriu espaço para o crescimento da Jamaica, que ficou com a segunda posição do Grupo F.

As colombianas terminaram a fase de grupos em primeiro lugar na chave H, que simbolizou o novo cenário do futebol feminino. Marrocos ficou na segunda posição. A Alemanha, que entrou na competição como favorita do grupo, não se classificou.

A Colômbia caiu nas quartas de final, diante da agora vice-campeã mundial Inglaterra.

Além de Marrocos, o continente africano se reposicionou na fila do futebol feminino com Nigéria e África do Sul, que também chegaram às oitavas. As nigerianas só foram batidas pela Inglatterra nos pênaltis.

As oitavas de final trouxeram um resultado significativo para a mudança de quadro no futebol mundial feminino. Os Estados Unidos, que tentavam conquistar a sua terceira Copa do Mundo seguida, foram derrubados pela Suécia nos pênaltis. Estava aberto o caminho para o deslocamento oficial do topo do futebol mundial da América do Norte para Europa.

Entre as potências europeias, a França ficou pelo caminho ao cair nos pênaltis diante da Austrália, nas quartas.

Pelo futebol que vinham apresentando, as finalistas Espanha e Inglaterra já se apresentavam antes do Mundial como candidatas a desbancar as norte-americanas.

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Com um futebol mais eficiente na vitória por 1 a 0 na final, a Espanha mereceu sair do Mundial, disputado na Austrália e na Nova Zelândia, como campeã do mundo num cenário em que o equilíbrio é maior na elite femininola.

Espanholas e inglesas começam o próximo ciclo como as principais equipes a serem batidas. Para o Brasil, a missão é caprichar na organização e tentar recuperar o terreno perdido.

Opinião

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