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Área do TRE-SP dá aval a empréstimo de urnas eletrônicas ao Corinthians

A Seção de Urnas Eletrônicas do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) emitiu parecer considerando ser tecnicamente viável o empréstimo de urnas eletrônicas para a próxima eleição no Corinthians. O pleito está marcado para 25 de novembro e vai escolher os novos presidente e conselheiros do clube.

Daniel Forlivesi, secretário de Tecnologia da Informação do TRE-SP, manifestou, na última quarta (13), estar de acordo com o posicionamento da Seção de Urnas Eletrônicas.

Seu despacho faz parte do processo que analisa o pedido e foi encaminhado ao diretor-geral do TRE-SP, Claucio Cristiano Abreu Corrêa, que vai se posicionar sobre o tema.

Assim, apesar do parecer positivo à cessão das urnas, ainda não houve uma decisão sobre se o empréstimo será feito.

De acordo com a resolução 157/2094 do TRE-SP, após o posicionamento do diretor-geral, o órgão irá decidir, em sessão administrativa, se ocorrerá o empréstimo.

A avaliação da Seção de Urnas Eletrônicas contraria entendimento da Cogin (Coordenadoria de Gestão da Informação) do TRE, que, anteriormente, entendeu ser inviável o empréstimo. Isso porque o TRE pretende ceder urnas para as eleições dos conselhos tutelares de São Paulo, em 1° de outubro.

Em seu despacho, Forlivesi diz que a Sessão de Urnas Eletrônicas considerou que, "apesar realização das eleições dos conselhos tutelares, que exigirá segregação das urnas por 60 dias após o pleito", "há disponibilidade de equipamentos para atendimento do pedido".

Na decisão favorável foi levada em conta informação prestada pelo clube sobre apenas 26% dos sócios aptos a votarem comparecerem ao último pleito.

A expectativa na Comissão Eleitoral do Corinthians é de que a resposta do TRE sobre o empréstimo aconteça até o próximo dia 21.

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O pedido foi elaborado pela Comissão Eleitoral e assinado pelo presidente corintiano, Duilio Monteiro Alves. Segundo o estatuto alvinegro, a votação será feita por meio eletrônico, salvo impossibilidade técnica.

O sentimento é de otimismo na comissão eleitoral após o parecer favorável. Porém, no caso de não ocorrer o empréstimo, a tendência é que o pleito seja realizado com cédulas de papel.

Existe grande rejeição de sócios a urnas eletrônicas que não sejam do TRE após problemas enfrentados com equipamentos de uma empresa privada na eleição de 2018, vencida por Andrés Sanchez.

Reportagem

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