Fora de eleição, Marco Aurélio Cunha fala em política de trocas no SPFC
A avaliação de que não teria chance na disputa fez a oposição do São Paulo desistir de lançar candidato à presidência do clube no pleito marcado para a próxima sexta (8). Só conselheiros têm direito a voto. Julio Casares, atual presidente, será candidato único.
Ao explicar para a coluna sua decisão de não se candidatar, o oposicionista Marco Aurélio Cunha, que era cotado para disputar o pleito, atacou a ala situacionista.
"Não vou disputar algo que não tem como concorrer. A situação oferece a membros da oposição oportunidades, vitalícios, enfim a política de trocas. Infelizmente é isso", disse Cunha.
Ao citar os vitalícios ele se referiu a uma suposta oferta de apoio a membros da oposição para eles se tornarem conselheiros vitalícios em votação feita no Conselho Deliberativo. Isso no caso de passarem a apoiar Casares.
O discurso de Cunha está alinhado com o de outros membros da oposição que se queixam do fato de ex-companheiros terem trocado de lado antes da eleição.
Procurado, o presidente do São Paulo respondeu à fala de MAC, como o opositor também é conhecido, citando taças do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil levantadas durante seu primeiro mandato.
"O que importa é que a nossa gestão teve na eleição [para membros do Conselho] a aprovação histórica de 88%. Um recorde histórico. No âmbito do futebol, em três anos de mandato, chegamos em quatro finais e conquistamos dois títulos. O da Copa do Brasil, inédito. Estamos felizes com as conquistas do São Paulo", declarou Casares.
No último sábado (25), aconteceu a eleição para 100 novos conselheiros, que já votarão para presidente. A chapa situacionista elegeu 88 candidatos.
Esse resultado, complicou ainda mais as chances que um eventual opositor teria de derrotar Casares na eleição. Indagado sobre qual seria o papel da oposição nos próximos três anos num cenário tão adverso, Cunha respondeu: "fiscalizar".
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