Comandado por Rueda, Santos concretiza 'projeto' para ser rebaixado
Pela primeira vez em sua história, o Santos foi rebaixado para a Série B do Brasileirão. Um desastre de proporções colossais, concretizado nesta quarta (6), com a derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, na Vila Belmiro, foi ensaiado nos últimos anos.
Na gestão do atual presidente, Andres Rueda, o Peixe já havia escapado do rebaixamento no Paulistão na última rodada de 2021. O mesmo aconteceu em 2022. Em 2023, também houve risco de queda no Estadual.
Todos os sinais foram dados, mas a diretoria não conseguiu recolocar o time nos trilhos. Uma série de apostas arriscadas foi deixando o Santos cada vez mais perto da Série B do próximo Brasileirão.
Foi assim, por exemplo, quando o inexperiente Paulo Turra foi escolhido para ocupar a vaga de Odair Hellmann. Rueda e Paulo Roberto Falcão, coordenador técnico, na ocasião, acharam que era uma boa ideia apostar em um treinador que só tinha comandado um time, o Athletico-PR, para enfrentar uma situação delicada.
A própria escolha de Falcão ja tinha sido um risco assumido pelo presidente, pois não se tratava de um profissional com histórico na função.
No final, com Alexandre Gallo no lugar de Falcão, a bomba ficou no colo de Marcelo Fernandes, acostumado a assumir como interino. Ele até que conseguiu alguns progressos, apesar da goleada por 7 a 1 diante do Inter, mas não foi capaz de salvar um time com graves deficiências técnicas e bagunçado fora de campo.
Prova da bagunça são os casos de indisciplina protagonizados por Marcos Leonardo e Jean Lucas antes da viagem para enfrentar o Athletico-PR pela penúltima rodada do Brasileirão.
Mesmo com todos os problemas, uma vitória contra o Fortaleza teria evitado o vexame histórico. Mas, como se tivesse que cumprir um sólido projeto para cair, o Santos perdeu. Tanto "insistiu" que o Peixe jogará a Série B no ano que vem.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.