Corinthians planeja troca de R$ 80 mi em naming rights por aumento de arena
Sob o comando de seu presidente eleito, Augusto Melo, o Corinthians planeja trocar R$ 80 milhões em naming rights de até quatro propriedades por obras de ampliação na Neo Química Arena.
Esse é o valor estimado para aumentar em 20 mil lugares a capacidade do estádio. A casa corintiana pode receber hoje até cerca de 48 mil pessoas.
A ideia é encontrar uma construtora que aceite fazer a obra recebendo como pagamento esses naming rights. Ou achar empresas que banquem os custos em troca de colocarem seus nomes em propriedades do Alvinegro.
Estão à disposição as nomenclaturas dos Centros de Treinamento do time profissional e das categorias de base, a Fazendinha (Estádio Alfredo Schürig) e de espaços na sede social, o Parque São Jorge.
Nesse contexto, o CT Joaquim Grava só mudará de nome se a negociação for feita,segundo Augusto.
O discurso da equipe que já trabalha com presidente eleito é que duas construtoras mostraram interesse no modelo que envolve os naming rights.
Desde a campanha eleitoral, Augusto diz que a ampliação só será feita se o Corinthians não tiver que colocar dinheiro diretamente na obra. Não aumentar a dívida relacionada à arena é uma condição para esse aumento de capacidade ser feito.
Não existe um prazo definido para a exploração dos novos naming rights. Porém, em entrevista ao UOL em novembro, Augusto falou em dez anos.
Independente dessa ampliação, um projeto mais simples será tocado. Ele prevê o aumento dos setores norte e sul, que são os mais baratos da arena, com o avanço deles nas áreas leste e oeste. As cadeiras do setor sul devem ser retiradas para que caibam mais torcedores.
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