Corinthians prevê para 2024 gasto salarial mensal perto dos R$ 22 mi atuais
O Corinthians planeja manter a sua folha salarial próxima a R$ 22 milhões mensais em 2024. Esse foi o número anunciado por Duilio Monteiro Alves, incluindo impostos, em entrevista a um grupo de jornalistas em novembro.
O montante não é considerado exagerado para a próxima temporada pelo futuro diretor financeiro do clube, Rozallah Santoro.
"Pretendemos trabalhar com o mesmo número. Se tiver algum reajuste, deve ser para menos. A folha deve ficar entre R$ 20 e 22 milhões por mês", disse Santoro à coluna.
Escolhido pelo presidente eleito Augusto Melo para tocar as finanças alvinegras, ele explicou que o final de contrato de jogadores que estavam emprestados e não vão renovar pode representar uma diminuição de cerca de R$ 1,5 milhão na folha.
Como acontece em outros clubes, o Corinthians paga fatias das remunerações de ao menos parte dos emprestados. A futura diretoria, no entanto, não pretende seguir com essa prática.
Para Rozallah, é possível manter o gasto mensal salarial apesar de o orçamento para 2024 prever uma diminuição nas receitas. Como mostrou a coluna, a previsão orçamentária indica uma arrecadação de R$ 816,6 milhões no próximo ano.
A projeção do Alvinegro é terminar 2023 com uma receita de R$ 954,5 milhões. A marca é recorde no Parque São Jorge.
Apesar de manter a despesa com o pagamento mensal para jogadores e comissão técnica, a futura diretoria acredita ser possível montar uma equipe muito mais forte do que a atual.
Mesmo gastando alto com salários, o Corinthians só se livrou do rebaixamento na penúltima do Brasileirão.
Augusto Melo e Rubens Gomes, o Rubão, futuro diretor estatutário de futebol, prometem um time capaz de brigar por títulos.
A aposta é diminuir as chances de erros nas contratações baseando as decisões principalmente em dados estatísticos dos jogadores.
Outro ponto é investir bem o dinheiro que será economizado com a saída de jogadores com remunerações consideradas altas.
Nessa turma estão Renato Augusto, Fábio Santos, Gil, Giuliano e Cantillo. A estimativa inicial da futura diretoria é de que o quinteto gerava um gasto mensal de cerca de R$ 4.800.000.
Para pagar por direitos econômicos de novos contratados, a estratégia é convencer os vendedores a aceitarem o pagamento em parcelas anuais. Dessa forma, Melo acredita ser possível ter um time que dispute títulos sem prejudicar a quitação da dívida corintiana.
A projeção da diretoria comandada por Duilio é de que o clube encerre o ano devendo R$ 840 milhões. Esse valor não leva em consideração o débito pela construção da Neo Química Arena.
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