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Empate épico no Dérbi fortalece discurso da diretoria do Corinthians

Ao iniciarem a montagem do elenco do Corinthians, Augusto Melo e Rubens Gomes prometeram um time que lutasse até o final das partidas. O empate em 2 a 2 arrancado contra o Palmeiras em Barueri, no último domingo (18), se encaixa nesse discurso.

O Alvinegro perdia por 2 a 0, empatou com gols aos 41 minutos e 54 minutos do segundo tempo, com dois jogadores a menos em campo e com Gustavo Henrique no lugar de Cássio, expulso.

Nada poderia simbolizar mais a volta da garra corintiana prometida pelo presidente e pelo diretor de futebol do clube que uma recuperação nesse cenário.

Outro ponto de encaixe na fala da direção é o fato de o segundo gol ter saído numa cobrança de falta de Rodrigo Garro. Um dos argumentos da diretoria para trazer o meia argentino foi que o time voltaria a ter força na bola parada.

Nesse contexto, o empate épico fortalece o discurso da nova diretoria, que teve seu começo de trabalho marcado por uma série de trapalhadas.

Porém, é cedo para dizer que a promessa de construir uma equipe que briga até o final pelo resultado foi cumprida.

Isso aconteceu no Dérbi, em condições extremas, o que é um excelente sinal. Mas é preciso que esse espírito de luta seja demonstrado de maneira constante.

O empate teve sabor de vitória para o Alvinegro. No entanto, o feito histórico não apaga os muitos erros da equipe durante o clássico. Principalmente as falhas na marcação que proporcionaram chances para o Palmeiras matar a partida.

Os trabalhos de António Oliveira e da diretoria estão só no começo e ganharam um impulso importante com o empate heroico. Mas é cedo para dizer que a acabou a farra do Palmeiras, como prometeu Rubão.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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