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Sete motivos de preocupação para o torcedor do Corinthians no Brasileirão

Em três rodadas do Brasileirão, o Corinthians perdeu dois jogos e empatou um. Veja sete motivos de preocupação para a torcida corintiana neste início de campeonato.

1- Falhas gerais

O Alvinegro tem problemas graves em todos os setores da equipe.

A defesa cede chances aos adversários com passes errados e falhas de posicionamento.

Há dificuldade na saída de bola, o que prejudica a construção das jogadas. Os meio-campistas sofrem na marcação e para trabalhar a bola.

A troca de passes, geralmente, é lenta. Isso facilita o trabalho da defesa adversária.

No ataque, muitas vezes, a bola chega sem qualidade e com as linhas defensivas dos rivais montadas.

Porém, quando a bola vem limpa, tem faltado qualidade técnica aos atacantes.

Em três jogos no Brasileirão, o Alvinegro ainda não fez gols. Foram apenas sete finalizações certas contra 33 erradas, segundo o site Footstats.

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2 - Sem evolução

Contratado em fevereiro, o técnico António Oliveira não consegue fazer o time evoluir. Ele também demonstra não ter encontrado uma formação titular na qual confie.

3 - Carências no elenco

António sofre com algumas faltas de opções no grupo que tem para trabalhar. Uma delas é a de um meio-campista que equilibre marcação e construção, além de Raniele.

Na armação, Garro é o único que tem mostrado eficiência com regularidade.

A lesão de Palácios no início da temporada expôs a fragilidade da equipe na lateral-esquerda. Hoje titular, Hugo deixa a desejar.

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4 - Janela fechada

Na última sexta (19), se encerrou a janela de transferências no Brasil para jogadores que atuaram nos campeonatos estaduais. O Corinthians não fez contratações.

Assim, reforços só poderão chegar no próximo período de transferências, que acontece entre 10 de julho e 2 de setembro.

5 - Grana

Quando a nova janela abrir, o Alvinegro terá que lidar com suas limitações financeiras para conseguir bons reforços.

Relatório produzido pela atual diretoria mostra que, no final de 2023, a dívida bruta da agremiação, incluindo o débito relativo à construção da arena, era de cerca de R$ 1,9 bilhão.

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A dívida bruta não leva em conta valores que o clube tem a receber. O endividamento cai para R$ 1.588.900.000 se for descontado o dinheiro que existia para entrar.

6 - Risco de rebaixamento

No início do Brasileirão, a realidade do Corinthians é tentar se afastar da zona de rebaixamento.

Com a derrota por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, por 1 a 0, o time paulistano terminou o sábado em 16° lugar do Campeonato Brasileiro, com um ponto. Os resultados deste domingo podem empurrar o Alvinegro para a zona de rebaixamento.

7 - Guerra política

Enquanto a equipe patina em campo, o Corinthians ferve com brigas entre cartolas nos bastidores.

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Rubens Gomes, o Rubão, diretor de futebol estatutário (não remunerado), principal articulador da campanha de Augusto Melo, está rompido com o presidente corintiano.

Apesar de ambos não admitirem publicamente o atrito, Rubão já está afastado das principais decisões do departamento.

A dúvida no Parque São Jorge é se ele pede demissão ou se será demitido primeiro.

Rubão também disparou críticas contra o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, em entrevista ao GE.

Em sua resposta, Tuma mandou o diretor se explicar pelo que chamou de desempenho pífio do time. Foi um exemplo de como a troca de tiros na política pode atingir a equipe.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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