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ReportagemEsporte

Empresa que abalou Corinthians se relacionou com criminosos do litoral

Apuração da Polícia Civil de São Paulo aponta que a Neoway Soluções Integradas, pivô do escândalo que abalou o Corinthians, se relacionou com empresas abertas em nomes de criminosos da Baixada Santista.

A descoberta foi feita a partir da checagem de movimentações financeiras. A informação foi divulgada anteriormente pelo SBT e confirmada pela coluna. Vale ressaltar que não se trata de relacionamento com o clube. A polícia suspeita que as empresas com criminosos como proprietários sejam de fachada.

Uma constatação da investigação comandada pelo delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), havia sido que a Neoway é uma empresa de fachada, possivelmente criada para a lavagem de dinheiro.

Ela recebeu transferências da Rede Social Media Design, intermediária do contrato entre a Vai de Bet e o Corinthians. Isso depois de o clube pagar R$ 1,4 milhão dos R$ 25 milhões prometidos de comissão. A operação foi revelada pela coluna de Juca Kfouri no UOL.

A Neoway foi aberta em nome de Edna Oliveira dos Santos. Beneficiária do Bolsa Família, ela afirma desconhecer ser dona da empresa. Usada como laranja, de acordo com a polícia, Edna mora em Peruíbe, no litoral paulista.

O escândalo sacudiu o Corinthians. A Vai de Bet rescindiu o contrato de patrocínio com o clube e houve uma debandada de diretores.

A polícia tenta desvendar o papel da Neoway e quem está por trás dela. O inquérito apura, primeiramente, supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica (na abertura da empresa em nome de Edna). O delegado Correia afirma que nenhum dirigente do Corinthians é tratado como investigado.

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