Gallo e Marcelo Fernandes são mais pressionados do que Carille no Santos
Apesar dos maus resultados, o técnico Fábio Carille não é o personagem mais pressionado no Santos neste momento. A pressão maior recai sobre o executivo de futebol Alexandre Gallo e o auxiliar técnico Marcelo Fernandes.
Integrantes de grupos políticos da oposição e até parte dos aliados de Marcelo Teixeira cobram a saída da dupla. A maioria dos insatisfeitos já queria a demissão de ambos ao final do Brasileirão do ano passado, com o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, por colocá-los entre os responsáveis pela queda. Fernandes foi o último treinador da equipe na desastrosa campanha.
As cinco derrotas (quatro seguidas) do Santos em dez partidas da Série B jogaram os dois na fogueira novamente.
Voltou a ser feita a argumentação de que a manutenção de ambos após a queda é inaceitável.
Gallo também é criticado sob o argumento de ter montado o elenco atual com deficiências. Uma das queixas é a de que ele trouxe mais veteranos do que deveria.
"Cobranças são normais devido aos últimos resultados negativos", disse o presidente do Santos à coluna sobre o assunto.
Os mesmos que não suportam a permanência de Gallo e Fernandes têm mais paciência com Carille, que levou o Peixe ao vice-campeonato paulista deste ano.
O treinador não é apontado pela maioria dos que querem as saídas do executivo e do auxiliar como o maior problema atualmente.
Mas existe um incômodo com a programação de trabalho montada pelo técnico. A escassez de treinos em dois períodos é uma das críticas.
Mesmo entre os mais pacientes com Carille, há o entendimento de que uma nova derrota, contra o Goiás, nesta quarta (19), na Vila Belmiro, tornaria sua permanência insustentável. Em sétimo lugar, com 15 pontos, o Santos está fora da zona de classificação para a Série A de 2025.
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