Justiça quebra sigilo bancário de pivô do escândalo que sacudiu Corinthians
A Justiça de São Paulo deferiu nesta terça (23) a quebra de sigilo bancário de todas as contas em nome da Neoway Soluções Integradas. Também foram autorizados os sequestro e bloqueio de ativos financeiros que sejam encontrados nas contas da empresa, pivô do caso Vai de Bet.
O escândalo policial sacudiu o Corinthians. As mesmas medidas foram aprovadas para a empresa Edna Oliveira Santos.
A Neoway recebeu transferências da Rede Social Media Design, apontada oficialmente como intermediária do contrato de patrocínio entre Corinthians e Vai de Bet. Os envios de aproximadamente R$ 1 milhão foram feitos feitos depois de a Rede Social receber do Corinthians R$ 1,4 milhão como parte dos cerca de R$ 25,2 milhões que ela receberia como comissão.
Para a polícia, a Neoway é uma empresa de fachada aberta em nome de Edna Oliveira dos Santos, beneficiária do Bolsa Família. A empresa Edna Oliveira Santos foi descoberta pelos policiais durante o inquérito. Edna alega que desconhecia as existências das duas empresas abertas em seu nome.
A quebra de sigilo bancário e o sequestro dos ativos tinham sido pedidos pelo delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). O inquérito investiga suposta prática de lavagem de dinheiro, além de outros possíveis crimes.
O caso policial desencadeou uma debandada de diretores da gestão comandada por Augusto Melo e culminou com a rescisão contratual feita pela Vai de Bet.
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