Corinthians crê que pode ter Depay mesmo se patrocinadora tiver problemas
A diretoria do Corinthians avalia que pode honrar a proposta que fez para Memphis Depay mesmo se a sua patrocinadora, a Esportes da Sorte, passar por dificuldades financeiras por causa da operação policial Integration.
Como este colunista mostrou, o plano inicial do clube é pagar o holandês com os R$ 57 milhões reservados no contrato de patrocínio para uma contratação de peso e complementar o pagamento com outras receitas. O completo seria do mesmo porte de gastos com um jogador pouco badalado.
A sede da parceira corintiana foi alvo de busca e apreensão como parte da ação policial. A investigação trata de lavagem de dinheiro.
O entendimento no Corinthians é de que é preciso dar tempo para a empresa se defender. A Esportes da Sorte vê equívoco da polícia e pretende impugnar a operação na Justiça, como mostrou a coluna de Rodrigo Mattos no UOL.
O fato de o site de apostas seguir em funcionamento é visto como sinal positivo no Parque São Jorge.
Porém, se a situação da patrocinadora se complicar e ela tiver dificuldades para manter seus compromissos, a avaliação é de que existem no contrato garantias de pagamento que seriam executadas. Também há multa por rescisão. Ou seja, o clube crê que não ficaria descoberto em relação à eventual remuneração do holandês, pois está seguro de que em algum momento receberia o dinheiro.
Ao mesmo tempo, a direção corintiana confia que, no caso de o contrato com a Esportes da Sorte ser interrompido, o Corinthians conseguiria um novo patrocinador capaz de assegurar o pagamento a Depay, se ele for contratado.
Nesse cenário, o Corinthians entende que o envolvimento da patrocinadora no caso de polícia não abala a tentativa de contratar o holandês e espera por uma resposta do jogador à oferta feita.
Reportagem
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