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Corinthians: Vai de Bet quer ser parte interessada em inquérito policial

A Vai de Bet pediu à Justiça para ser habilitada como parte interessada no inquérito policial que apura desdobramentos do pagamento de comissão pela intermediação de seu contrato com o Corinthians.

Até o final da tarde desta terça (17), ainda não havia resposta para o pedido. Em caso de deferimento, a empresa passa a ter acesso aos autos da investigação.

Procurada, a assessoria de imprensa da casa de apostas confirmou a solicitação. E disse se tratar de um movimento para a Vai de Bet mostrar que é parte completamente interessada em saber o que aconteceu e se colocar à disposição da polícia.

Em sua resposta, a assessoria da bet lembrou que foi a empresa que decidiu rescindir o contrato. Isso depois de suspeitas levantadas após reportagem de Juca Kfouri no UOL.

Ainda de acordo com a resposta da Vai de Bet, representantes jurídicos da empresa "há muito tempo" deixaram seus contatos com a delegacia para ficarem à disposição dos responsáveis pela investigação.

O Corinthians já conseguiu se habilitar no inquérito. O diretor jurídico do Alvinegro, Leonardo Pantaleão, é o advogado corintiano autorizado a acessar os autos.

Em junho, o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), instaurou inquérito para investigar se houve prática de lavagem de dinheiro, entre outros possíveis crimes.

O caso começou a ser investigado após a coluna de Juca Kfouri no UOL mostrar que, depois de receber R$ 1,4 milhão do Corinthians, a Rede Social Media Design, intermediadora do contrato entre o clube e a Vai de Bet, transferiu cerca de R$ 1 milhão para a Neoway Soluções Integradas. Para a polícia, a Neoway é uma empresa de fachada.

Em depoimento à polícia e ao Ministério Público, Alex Cassundé, dono da Rede Social, negou irregularidades na operação. Ele disse desconhecer que a Neoway seria uma empresa de fachada.

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O empresário afirmou que pagou pela implantação de um sistema de teleconsulta veterinária, mas que o serviço nunca foi prestado.

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