FPF publica veto a palmeirense suspeito de exibir pênis para botafoguense
A Federação Paulista de Futebol (FPF) publicou em seu site portaria informando que o palmeirense suspeito de mostrar o pênis para uma botafoguense está proibido de frequentar estádios por seis meses.
A publicação foi feita no último dia 26 em cumprimento à decisão da Justiça paulista, que concedeu medida cautelar aplicando o veto a Nelson Gonzaga de Oliveira Junior, como revelou a coluna. A medida havia sido pedida pela Polícia Civil, antes da conclusão do inquérito.
O caso não está encerrado. A cautelar tem caráter de precaução e é adotada antes do julgamento do mérito.
A portaria da FPF é assinada por Fábio Barbosa Moraes, diretor executivo do Departamento de Segurança e Prevenção de Violência.
No documento, a federação justifica a divulgação da informação sobre a punição por ser seu "dever preservar a disciplina nos campos de futebol no Estado de São Paulo".
A portaria também diz que a entidade enviaria ofício aos órgãos de segurança pública para contribuir com a fiscalização do cumprimento da proibição.
A Justiça ainda determinou que o palmeirense tem que comparecer a local indicado pela Central de Penas e Medidas Alternativas duas horas antes das partidas do Alviverde, devendo permanecer lá até 15 minutos depois dos jogos ou até o fim deles em caso de apresentações noturnas.
A coluna não conseguiu localizar Oliveira Junior para falar sobre o assunto. O espaço segue aberto para a manifestação dele.
Em depoimento prestado à Polícia Civil, Nelson Gonzaga de Oliveira Junior afirmou que, num ato impensado, exibiu seu órgão genital na direção de torcedores do Botafogo, no Allianz Parque, em duelo pela Libertadores, em 21 de agosto. Ele se declarou arrependido.
O torcedor alviverde sustentou que a atitude não foi direcionada a uma pessoa específica, mas para os botafoguenses em geral. Eles estariam provocando os palmeirenses no empate por 2 a 2. Uma torcedora do time carioca diz que o gesto foi feito em sua direção.
Oliveira Junior ainda relatou que tinha ingerido álcool e que faz uso de medicação controlada.
Reportagem
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