Justiça manda palmeirense suspeito de mostrar pênis cumprir medida na PM
A Justiça paulista definiu as instalações do Segundo Batalhão de Choque da Polícia Militar como local em que o palmeirense suspeito de mostrar o pênis para uma botafoguense irá cumprir medida imposta contra ele.
Nelson Gonzaga de Oliveira Junior terá que comparecer ao local onde fica o batalhão, na capital paulista, nos dias de jogos de seu time por seis meses.
Trata-se de medida cautelar (com caráter de precaução e adotada antes da decisão final) pedida pela Polícia Civil.
Inicialmente, Oliveira teria de comparecer à Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) nos dias de partidas do Palmeiras.
Porém, no último dia 10, a central informou à Justiça que não seria possível realizar o cumprimento da decisão judicial em sua sede porque ela não mantém convênio com batalhões das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros para encaminhamento de apenados durante horários de jogos.
Em seguida, o promotor de Justiça Roberto Bacal pediu a alteração do local de cumprimento da medida para a sede do Segundo Batalhão de Choque da Polícia Militar, responsável pelo policiamento nos estádios da capital paulista.
Na última segunda (21), o juiz José Fernando Steinberg acatou pedido do mesmo promotor de Justiça e determinou o envio de ofício para o Segundo Batalhão de Choque informando que a medida será cumprida e fiscalizada lá.
Até a conclusão desta publicação não havia nos autos do processo registro do recebimento do ofício por parte do batalhão. No mesmo despacho, foi determinada a intimação do torcedor para que ele cumpra a medida conforme a nova determinação.
Relembre o caso
O episódio ocorreu no jogo entre Palmeiras e Botafogo, no Allianz Parque, pela Libertadores, em 21 de agosto.
Em depoimento à polícia, o palmeirense disse que num ato impensado exibiu seu órgão genital na direção de torcedores do Botafogo, que trocavam provocações com os alviverdes. Ele nega que o ato tenha sido para uma pessoa específica. No entanto, uma botafoguense alega que o gesto foi na direção dela.
Oliveira ainda relatou que tinha ingerido álcool e que faz uso de medicação controlada.
Ele já foi excluído pelo Palmeiras do programa de sócio-torcedor do clube e está bloqueado no sistema.
A coluna não conseguiu contato com Oliveira. O espaço está aberto para sua manifestação.
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