Conselheiro suspeito de assédio volta ao Palmeiras após cumprir suspensão
Após cumprir suspensão preventiva de 90 dias, Celso José Bellini, conselheiro investigado internamente por suspeita de assediar sexualmente um grupo de meninas na sede do Palmeiras, voltou a frequentar o clube no início de dezembro.
A comissão de sindicância criada no Conselho Deliberativo (CD) para apurar as denúncias contra ele não concluiu seu trabalho. Assim, não há impedimento para o conselheiro entrar na sede social e atuar no CD. Bellini nega ter cometido assédio.
Na última terça-feira (17), ele participou de reunião do Conselho Deliberativo e de um jantar entre conselheiros com a presença da presidente do Palmeiras.
A suspensão preventiva foi aplicada por Leila Pereira e ratificada por Alcyr Ramos da Silva Júnior, presidente do CD.
"A comissão não está parada, está trabalhando. Pais [das crianças] foram ouvidos", disse Alcyr.
Segundo o presidente do CD, Bellini ainda não prestou depoimento por problemas de agenda. A oitiva deve acontecer em janeiro.
Depois de concluir os trabalhos, a comissão de sindicância vai apresentar seu relatório ao conselho, indicando se sugere uma punição. Uma eventual pena precisa ser votada pelos conselheiros.
A coluna não conseguiu entrar em contato com Bellini. Seu advogado, Alessandro de Oliveira Brecailo, foi procurado por meio do Instagram, mas não respondeu até a conclusão deste post.
Procurado, o departamento de comunicação do Palmeiras disse que a presidente não se manifestaria mais sobre o assunto.
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