Corinthians: Cury cobra mais R$ 3,1 milhões de dívida em comissão por Yuri

De acordo com a petição inicial apresentada pela advogada da Link, Adriana Cury, o contrato dizia que o Corinthians poderia ser dispensado de pagar a terceira e última parcela do acordo (500 mil euros) se estivesse em dia com o pagamento das duas primeiras prestações de 250 mil euros cada.

O documento reforça que o Corinthians perderia a possibilidade de obter o desconto se atrasasse pelo menos uma das parcelas anteriores. O agente alega que o atraso ocorreu. A terceira parcela venceria em 31 de janeiro de 2024. O valor exigido atualmente inclui correção monetária e juros de mora calculados até 28 de fevereiro.

Em outubro do ano passado, Cury já havia ingressado na Justiça para cobrar, em valores iniciais, cerca de R$ 3,3 milhões pelas duas primeiras parcelas.

Procurado pela coluna para falar sobre o assunto, o Corinthians respondeu que não se manifesta sobre processos em andamento.

Suspensão

Na última quinta, o juiz Erasmo Samuel Tozetto, da 4ª Vara Cível do Tatuapé, determinou a citação do Corinthians para pagar a dívida em três dias a partir da citação.

Porém, o magistrado informou que, independentemente de o Alvinegro apresentar contestação, o processo será suspenso. Isso em respeito à decisão obtida pelo clube no processo em que pediu o RCE (Regime Centralizado de Execuções). Foi determinada a suspensão de todas as execuções contra o Corinthians até que seja homologado (ou não) seu plano de pagamento de dívidas para todos os credores listados no processo. Cury e a Link estão entre eles. A empresa aparece na relação com direito a receber R$ 21,3 milhões, aproximadamente. O crédito anotado para o empresário é de cerca de R$ 7,5 milhões.

Cury tenta derrubar na Justiça o benefício do RCE ao Corinthians alegando irregularidades.