"Efeito James" coloca em xeque futuro da carreira de Coutinho
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Em 2014, James Rodríguez era jogador que todo torcedor sonhava em ver em seu clube. O sucesso na Copa do Mundo levou o colombiano ao Real Madrid e criou a ideia de que ele era um dos melhores meio-campistas do planeta.
Mas o camisa 10 não brilhou na Espanha. Em uma tentativa de salvar a carreira, foi emprestado ao Bayern de Munique. Sem mostrar bola suficiente para ser contratado em definitivo, acabou devolvido ao Real, onde amarga a reserva e espera o fim do seu vínculo.
Pois é justamente essa espécie de "efeito James" põe em xeque o futuro de Philippe Coutinho no futebol europeu.
Assim como o colombiano, o brasileiro também foi contratado a peso de ouro por um dos gigantes da Espanha, o Barcelona. Tampouco deu certo de primeira na terra dos campeões mundiais de 2010 e foi cedido ao Bayern para recuperar a confiança.
Só que a trajetória de Coutinho não se desgrudou da de James em Munique. A cria da base do Vasco falhou na missão de ser o novo protagonista da equipe alemã e já anda frequentando o banco de reservas.
Apesar de o técnico Hans Flick ainda dizer que pretende ajudar o brasileiro a melhorar seu nível de performance, a diretoria do Bayern meio que já desistiu dele.
No mês passado, o jornal "Bild" publicou que o clube bávaro não exercerá a opção de compra prevista no acordo com o Barcelona por considerar o jogador caro demais.
Sem nenhum interesse em ter novamente o meio-campista no seu elenco, a equipe catalã estuda oferecer um generoso desconto ao Bayern para facilitar a transferência.
Apesar de a cláusula de compara de Coutinho ser de 120 milhões de euros (R$ 567,6 milhões), o jornal "Mundo Deportivo" assegura que os alemães ficam com o atleta se pagarem 80 ou 90 milhões de euros (R$ 425,7 milhões).
Mas, se nem essa liquidação resolver, o brasileiro corre risco de ver sua carreira entrar no limbo a partir da próxima temporada.
Voltar para um clube que preferia vê-lo longe e para uma torcida que já acumulou várias restrições ao seu futebol é justamente aquilo que hoje mina qualquer chance de recuperação de James Rodríguez.
Por isso, Coutinho precisa urgentemente se descolar da história do colombiano. Retornar ao Barcelona não deve ser uma opção considerara por ele para a próxima temporada. É preciso mudar de ares, ainda que seja para ganhar menos e vestir uma camisa menos tradicional.
Pelo menos, essa é uma possibilidade de futuro, algo que ele dificilmente terá na Catalunha.
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