Por onde andam 5 "figuras" gringas que passaram pelo futebol brasileiro?
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A receita para fazer sucesso no mundo do futebol costuma ser marcar gols, vencer partidas, conquistar títulos, demonstrar qualidade técnica e emplacar uma ou outra jogada de efeito, daquelas que passam semanas sendo discutidas por torcedores.
Mas, há jogadores que não precisam de nada disso para conquistar a fama no esporte mais popular do planeta. Às vezes, um corte de cabelo diferentão, um jeito esquisito de comemorar os gols ou um comportamento um tanto quanto incomum são suficientes para chamar a atenção dentro e fora das quatro linhas.
O "Blog do Rafael Reis" relembra abaixo cinco jogadores estrangeiros que passaram por clubes brasileiros e ficaram conhecidos por aqui justamente por serem "figuraças". O que será que eles andam fazendo da vida atualmente?
Na próxima semana, esse post terá uma continuação, com os destinos de mais cinco personagens gringos pitorescos que passaram pelos gramados brasileiros.
JUAN CARLOS HENAO
Ex-goleiro
48 anos
Colombiano
Campeão da Libertadores de 2004 pelo Once Caldas, o goleiro colombiano entrou para o folclore do futebol sul-americano por jogar com um calção bastante curto e apertado. Henao teve uma passagem rápida pelo Brasil no ano seguinte ao da conquista mais importante de sua carreira, mas não deixou saudades no Santos. Ele estendeu sua trajetória como profissional até os 45 anos. Em 2017, depois de pendurar as luvas, foi contratado pelo Once Caldas para trabalhar como preparador de goleiros. No mês passado, acabou demitido do cargo.
PABLO ARMERO
Lateral esquerdo
33 anos
Colombiano
Lateral esquerdo de bastante força ofensiva, mas com sérias deficiências na marcação, o colombiano jogou no Palmeiras entre 2009 e 2010 e conquistou o torcedor com a "Armeration", dancinha cheia de suingue com que comemorava os gols. Depois de atuar na Europa e passar até pelo Milan, Armero voltou ao Brasil e vestiu as camisas de Flamengo, Bahia, Guarani e CSA. Com a carreira já em baixa, o lateral está atualmente desempregado e não tem perspectivas muito animadoras para 2020.
PABLO GUIÑAZÚ
Ex-volante
41 anos
Argentino
Símbolo da raça no futebol, o ex-volante marcou época no Internacional, clube que defendeu entre 2007 e 2012 e pelo qual conquistou o título da Libertadores de 2010. Aqui no Brasil, Guiñazú também jogou no Vasco, mas com menos sucesso. O argentino passou as últimas quatro temporadas de sua carreira defendendo o Talleres, seu time de coração, e só se aposentou no ano passado, depois que conseguiu levar a pequena equipe até Libertadores - disputou as etapas preliminares, mas falhou na classificação para a etapa de grupos.
COBI JONES
Ex-meia
49 anos
Norte-americano
Integrante da seleção norte-americana nas Copas do Mundo de 1994, 1998 e 2002, o jogador que chamava atenção pelo cabelo cheio de dreads teve uma passagem meteórica pelo Vasco entre 1995 e 1996 e jogou profissionalmente até os 37 anos. Depois, foi assistente técnico do Los Angeles Galaxy e dirigente do New York Cosmos. Desde 2017, trabalha como diretor de futebol do City of Angels FC, time que disputa uma das várias ligas amadoras do "soccer" nos Estados Unidos.
ALEJANDRO MANCUSO
Ex-volante
51 anos
Argentino
Uma espécie de versão anos 1990 de Guiñazú, defendeu Palmeiras, Flamengo e Santa Cruz na última década do século passado. Mancuso ficou conhecido no futebol brasileiro pela garra demonstrada em campo e também por não aliviar nas divididas. Ex- amigo íntimo de Diego Maradona, que foi seu colega no Boca Juniors, hoje disputa uma briga judicial com o grande ídolo argentino. O ex-volante foi auxiliar do craque na seleção argentina durante a Copa do Mundo de 2010.
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