De Super Pepino a bode: os 7 mascotes mais estranhos do futebol mundial
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São vários os elementos que formam a identidade de um clube de futebol: seus torcedores, os títulos conquistados, os jogadores e treinadores que por lá passaram, as cores do seu uniforme, o escudo e os apelidos que receberam.
Normalmente tratados como algo menor, os mascotes também fazem parte dessa conta. Eles ajudam a contar a história do clube e da comunidade para os novos torcedores e, quando bem trabalhados, viram importantes peças de marketing.
Mas em meio a tantos pássaros, leões, tigres, dragões e seres mitológicos que fazem essa função nos mais variados times de todos os cantos do mundo, há alguns mascotes que se destacam por serem um tanto quanto pitorescos.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete mascotes do futebol mundial que chamam a atenção justamente por fugirem do óbvio. Eles até podem ser estranhos, mas é justamente por isso que fazem sucesso.
Super Pepino
A torcida do Leganés, time modesto da região metropolitana de Madri, fica toda eufórica quando vê um pepino gigante fantasiado de super-herói, com direito a capa, máscara e uma certa semelhança com o Dollynho, entrar no gramado do Estádio Municipal de Butarque. O Super Pepino é uma prova que a equipe está em alta. Criado lá atrás, como símbolo da tradição da cidade de ser a grande fornecedora do vegetal para a capital espanhola, o pepino que salva o dia ficou esquecido durante 15 anos e só voltou à cena em 2018, com a consolidação do time na primeira divisão - a equipe disputa a quarta temporada consecutiva na elite.
Hennes VIII
A cena se repete há 70 anos. Desde o começo da década de 1950, os jogos em casa do Colônia não começam antes de um bode passear pelo campo. Hennes VIII, o oitavo animal a ocupar o cargo de mascote do clube alemão, tem um cantinho reservado no gramado do RheinEnergieStadion, de onde ele costuma acompanhar as partidas. Quando o Colônia vai às redes, o serviço de som da arena trata de homenagear o mascote e solta um glorioso "bééééé". É lógico que, de vez em quando, Hennes dá trabalho. Ele já escapou da sua área VIP para comer a grama do campo ou para fazer suas necessidades e também já tratou de correr atrás dos jogadores.
Timber Joey
Quase todos os clubes têm como mascotes bonecos fofos que brincam com os torcedores ou mesmo animas vivos que são idolatrados pelos fãs do clube. Mas o Portland Timbers, que disputa a MLS (Major League Soccer), elite do futebol profissional nos Estados Unidos, é diferente. O mascote da franquia é um homem de carne e osso, o Timber Joey, que enlouquece a torcida carregando uma motosserra e cortando enormes toras de madeira à beira do gramado. Definitivamente, não é uma personagem ecologicamente correto.
Pé Quente
Esse é um mascote 100% brasileiro. Autointitulada "capital nacional do sapato", a cidade gaúcha de Novo Hamburgo tem um clube do mesmo nome, que resolveu homenagear a base da economia local na hora de criar um personagem para animar a torcida. O Pé Quente é nada menos uma sola de sapato velho gigante, que ganhou vida pelas mãos de um torcedor chamado Roberto Birk, conhecido como Geladeira, responsável pela criação do mascote e também por vestir a fantasia a cada jogo.
Baxter, the Bridie
O Forfar Athletic é um clube semiprofissional, com 135 anos de história, nenhum título relevante e que está na zona de rebaixamento da segunda divisão do Campeonato Escocês. Se não fosse o "Baxter, the Bridie", sua existência provavelmente seria ignorada por quase todo mundo que não mora na Grã-Bretanha. Mas a esquisitice do seu mascote, um enorme pastel com olhos e o emblema do clube cravado no estômago (em algumas versões), fez até um blog do Brasil falar sobre esse pouco expressivo time.
Crusty
Ainda ficando no ramo alimentício, o Wigan, que andou passeando pela Premier League na última década e até ganhou a Copa da Inglaterra de 2013, aposta suas fichas em uma torta ambulante. O Crusty é criação de duas crianças (uma de oito e outra de nove anos) e foi adotado pelo clube como mascote no início desta temporada. Por enquanto, ele não tem dado muita sorte ao Wigan, que luta contra o rebaixamento na segundona da Inglaterra.
Palmerín
O Betis, tradicional clube do futebol espanhol que até já disputou a Liga dos Campeões, aproveitou o verde do seu uniforme para criar um mascote que também serve como instrumento de educação ambiente. O Palmerín é uma árvore da família das palmeiras que acompanha o time em todos os cantos e faz sucesso especialmente com as crianças. Até por isso, existe até um livro infantil que tem o personagem como protagonista e que conta, a partir dele, os mais de 110 anos de história do Betis.
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