Por onde andam os artilheiros das Copas do Mundo dos anos 1980 e 1990?
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Ganhar uma Copa do Mundo pode até ser o sonho máximo da carreira de todo jogador profissional de futebol. Mas ser artilheiro da competição também é um jeito dos mais bacanas de escrever seu nome na história do esporte mais popular do planeta.
Alguns dos mais celebrados homens de frente da modalidade em todos os tempos conquistaram essa honraria. E agora é a hora de lembrar de cada um deles.
Por isso, o "Blog do Rafael Reis" mostra abaixo o que andam fazendo da vida os artilheiros das cinco edições de Copa que foram disputadas nas décadas de 1980 e 1990. É hora de descobrir os paradeiros dos goleadores de 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998.
PAOLO ROSSI
Ex-atacante
63 anos
Italiano
Artilheiro da Copa-1982
Algoz do Brasil da Copa do Mundo da Espanha, o centroavante marcou, só contra a seleção de Telê Santana, metade dos seis gols que renderam ao protagonista do tri italiano a Chuteira de Ouro da competição. Apesar do sucesso dentro dos campos, o ele decidiu não trabalhar com futebol depois do término de sua carreira. Rossi até fez alguns frilas como comentarista na Itália, mas ganha a vida como proprietário de um hotel na Toscana. O ex-atacante também é embaixador das Nações Unidas e participou da sétima temporada da versão italiana da "Dança dos Famosos".
GARY LINEKER
Ex-atacante
59 anos
Inglês
Artilheiro da Copa-1986
Principal jogador inglês da década de 1980, Lineker foi ídolo do Leicester e do Tottenham. Além disso, teve uma interessante passagem de três temporadas pelo Barcelona e encerrou a carreira no Japão. Depois da aposentadoria, continuou fazendo sucesso e virou uma das vozes mais influentes da imprensa esportiva na Inglaterra. Lineker já tem 25 anos na nova carreira carreira, trabalhou durante quase uma década no tradicional "Match of the Day", da BBC, e atualmente cobre a Liga dos Campeões da Europa para a o BT Sport. Em 2016, ele chegou a apresentar de cuecas um programa de TV para cumprir uma promessa feita caso o Leicester, seu time de coração, fosse campeão da Premier League.
TOTO SCHILLACI
Ex-atacante
55 anos
Italiano
Artilheiro da Copa-1990
Assim como aconteceu com seu compatriota Paolo Rossi em 1982, foi artilheiro e também o craque da Copa do Mundo. A diferença é que Schillaci não conseguiu o título mundial. Apesar dos seus seis gols, a Itália parou nas semifinais em 1990 e precisou se contentar com a terceira colocação. Depois de surpreender no Mundial, o atacante só anotou mais um gol pela Azzurra e logo caiu no esquecimento. Em 1994, mudou-se para o Japão para ser um dos precursores do futebol profissional no país e acabou se aposentando por lá. Hoje em dia, administra uma escolinha em sua cidade natal, Palermo, e participa de programas esportivos na televisão.
OLEG SALENKO
Ex-atacante
50 anos
Russo
Artilheiro da Copa-1994
O Mundial dos EUA teve dois artilheiros: o búlgaro Hristo Stoichkov e Oleg Salenko. Mas o "goleador moral" foi o russo. Isso porque enquanto o craque que vestia na época as cores do Barcelona precisou de sete partidas para alcançar a marca de seis gols na competição, Salenko fez o mesmo em só 200 minutos de futebol. E cinco dessas bolas na rede saíram na mesma partida: a goleada por 6 a 1 sobre Camarões. Mas Salenko foi um fenômeno da Copa. A fama obtida nos EUA ainda o levou a jogar no Valencia. Só que ele não brilhou por lá. E, depois, foi só ladeira abaixo. Após a aposentadoria, o atacante ainda treinou a seleção ucraniana de futebol de areia. Em 2010, deu uma polêmica entrevista em que colocou à venda o troféu de artilheiro da Copa-1994. O negócio, porém, nunca foi concretizado.
DAVOR SUKER
Ex-atacante
52 anos
Croata
Artilheiro da Copa-1998
Assim como todos os artilheiros das Copas do Mundo disputadas nas décadas de 1980 e 1990, o croata saiu da França-1998 com seis gols na conta. O bom desempenho, no entanto, não foi suficiente para dar um novo gás para sua carreira. Um ano depois da competição, Suker deixou o Real Madrid para defender o Arsenal, onde só ficou por uma temporada. Depois, jogou no West Ham, no 1980 Munique, pendurou as chuteiras e entrou para a política esportiva. Desde 2012, ele é o presidente da Federação Croata de Futebol.
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