Boas gerações: 5 seleções nanicas que devem fazer bonito nos próximos anos
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O mundo das seleções tem uma elite bem definida. Brasil, Alemanha, Argentina, França, Itália Inglaterra, Holanda, Espanha, Uruguai e alguns outros poucos países quase sempre têm equipes minimamente respeitadas.
Mas o resto das nações oscila demais. De vez em quando, monta times bem estruturados e consegue fazer bonito no cenário internacional. Mas, na maior parte do tempo, fica esquecida e com resultados pouco expressivos.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco seleções que estão na trajetória ascendente. Depois de anos (ou até décadas) sem muito destaque, elas têm tudo para brilhar nos próximos anos e dar trabalho para todo mundo que cruzar seus caminhos.
NORUEGA
Ranking da Fifa: 44ª colocada
Última participação em Copa: 1998
Depois de anos falando da "ótima geração belga", é bem provável que daqui a pouco o mundo do futebol esteja repetindo sem dó a expressão "ótima geração norueguesa". Afinal, os garotos nórdicos já estão fazendo um estrago danado no cenário europeu de clubes. O centroavante Erling Haaland, 21, do Borussia Dortmund, foi a revelação do Velho Continente na temporada passada e meteu dez bolas nas redes em sua primeira participação na Liga dos Campeões. Emprestado à Real Sociedad, Martin Ödegaard, também 21, participou ativamente de dez gols da Real Sociedad no Campeonato Espanhol e agora deve ser aproveitado pelo Real Madrid, donos dos seus direitos econômicos. E ainda há o zagueiro Kristoffer Ajer, titular do Celtic (ESC), e o meia Sander Berge, com já boa rodagem no Campeonato Inglês pelo Sheffield United, ambos com 22 anos.
CANADÁ
Ranking da Fifa: 73º colocado
Última participação em Copa: 1986
Até alguns meses atrás, muita gente sequer havia conhecido um jogador canadense de futebol. Mas aí, o garoto Alphonso Davies, de apenas 19 anos, virou o melhor lateral esquerdo do mundo e ganhou a Champions pelo Bayern de Munique. Mais ou menos na mesma época, o atacante Jonathan David, só um ano mais um velho, virou o segundo reforço mais caro da temporada no Campeonato Francês ao ser contratado por 32 milhões de euros (R$ 200 milhões) pelo Lille. É inegável que alguma coisa de bem interessante está acontecendo no futebol do Canadá, que também tem um garoto de destaque nas categorias de base do Liverpool (Liam Millar) e jogadores espalhados por Besiktas, Rangers e times importantes da MLS (Major League Soccer) norte-americana.
QATAR
Ranking da Fifa: 55º colocado
Última participação em Copa: nunca jogou
O país-sede da próxima Copa do Mundo está se preparando há 15 anos para deixar a periferia do futebol mundial. Agora começou a colher os resultados de uma iniciativa que consumiu milhões e mais milhões de dólares, garimpou garotos talentosos no mundo inteiro e os colocou para treinar sob supervisão dos mesmos homens que construíram a aura de sucesso das categorias de base do Barcelona. Impulsionado pelo badalado Projeto Aspire, o Qatar conquistou no ano passado o título inédito da Copa da Ásia, participou da Copa América (e não passou vergonha) e só perdeu dois dos últimos dez jogos que disputou. Pelo andar da carruagem, não será em 2022 a "galinha morta" como muitos imaginavam, mas sim uma equipe que, dependendo do sorteio das chaves, pode até beliscar uma classificação para as oitavas de final.
UCRÂNIA
Ranking da Fifa: 24ª colocada
Última participação em Copa: 2006
Apesar de já ter tido alguns bons momentos na época em que era liderada dentro de campo por Andriy Shevchenko, hoje técnico da seleção, a Ucrânia está longe de ser uma força expressiva no cenário global. Mas os ex-soviéticos acreditam que isso pode mudar em breve. A nova geração ucraniana foi campeã mundial sub-20 no ano passado e já teve participação importante na classificação do país para a próxima Eurocopa. O principal nome dessa jovem safra é o meia Oleksandr Zinchenko, usado como lateral esquerdo por Pep Guardiola no Manchester City. O goleiro Andriy Lunin, que pertence ao Real Madrid, o zagueiro Valeiry Bondar e o atacante Vladyslav Supriaha, ambos do Shakhtar Donetsk, também merecem atenção.
ROMÊNIA
Ranking da Fifa: 37ª colocada
Última participação em Copa: 1998
Assim como Noruega e Ucrânia, a Romênia já teve bons momentos no cenário internacional do futebol. Em 1994, foi uma das sensações da Copa e chegou até as quartas de final. Mas a época em que a seleção ia longe nas competições que disputava e seus jogadores eram disputados por grandes clubes do mundo ficou no passado. A esperança romena é que esse passado pode estar prestes a ser retomado. O país foi semifinalista na última Euro sub-21 e se classificou para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Curiosamente, o maior nome desta nova geração é Iannis Hagi, de 21 anos, do Rangers, que é filho de Gheorghe Hagi, o protagonista da seleção da década de 1990.
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