Libertadores volta com brasileiros "voando" e 12 times parados desde março
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O elenco do Athletico-PR está treinando desde o fim de maio. No dia 19 de julho, disputou sua primeira partida oficial depois da quarentena usada para conter a proliferação da pandemia do coronavírus (Covid-19). Desde então, já foi a campo 16 vezes pelos campeonatos Paranaense e Brasileiro.
Já os jogadores do Jorge Wilstermann ficaram quase cinco meses sem praticar nenhuma atividade em grupo. Os treinos só voltaram na primeira semana de agosto. E a última que o time boliviano teve um compromisso valendo três pontos foi em 14 de março.
A disparidade de ritmo de jogo entre as duas equipes que se enfrentam hoje, a partir das 19h15 (de Brasília), em Cochabamba, pela terceira rodada do Grupo C da Libertadores, é uma das marcas da retomada da competição continental.
O principal torneio interclubes da América do Sul retorna depois de seis meses com o calendário paralisado estando bem distante da desejada unidade na preparação de suas equipes participantes.
Os clubes brasileiros, apesar de estarem no país com maior número de infectados e mortos pela pandemia na região, são os que primeiro voltaram da quarentena e, consequentemente, os que mais jogaram.
Athletico, Flamengo e Grêmio detém o recorde de 16 partidas oficiais disputadas desde que retomaram suas atividades. Internacional e Palmeiras jogaram 15 vezes cada. E São Paulo e Santos foram a campo 13 vezes.
Por outro lado, quatro dos dez países que fazem parte da Libertadores (Argentina, Bolívia, Colômbia e Venezuela) ainda não voltaram com seus campeonatos nacionais.
A consequência disso é que 12 dos 32 clubes que disputam a fase de grupos da competição estão sem atuar desde março e só disputarão nesta semana, já no ambiente continental, seus primeiros jogos no pós-quarentena.
E nessa lista há equipes que estão entre as principais favoritas para vencer a Libertadores, casos de River Plate, atual vice-campeão, Boca Juniors, que já levantou a taça seis vezes, e Racing, melhor time da Argentina no ano passado.
O protocolo da Conmebol para a retomada do futebol prevê que todos os jogos da fase de grupos serão disputados sob portões fechados (mesmo que alguns países relaxem as restrições nas próximas semanas e passem a permitir torcedores nos estádios). A entidade reavaliará a situação quando o torneio chegar aos mata-matas.
Ao contrário do que fez a Liga dos Campeões da Europa, que concentrou toda sua fase final em um único país (Portugal) e aboliu os confrontos de volta dos mata-matas nas quartas e semifinais para se adaptar aos efeitos da pandemia, a Libertadores optou por manter idêntica sua forma de disputa nesta retomada.
A única novidade mais expressiva é que o calendário precisou ser esticado até depois da virada do ano. O sucessor do Flamengo como melhor time da América do Sul só será conhecido em janeiro. O palco da decisão, no entanto, continua o mesmo: o estádio do Maracanã, no Rio.
QUANTOS JOGOS CADA TIME DISPUTOU NO PÓS-QUARENTENA?
Athletico-PR (BRA), Flamengo (BRA) e Grêmio (BRA) - 16
Internacional (BRA) e Palmeiras (BRA) - 15
Guaraní (PAR), Santos (BRA) e São Paulo (BRA) - 13
Olimpia (PAR) - 12
Libertad (PAR) - 11
Barcelona (EQU), Nacional (URU) e Peñarol (URU) - 9
Delfín (EQU) e Independiente del Valle (EQU) - 8
LDU (EQU) - 7
Alianza Lima (PER) - 5
Colo-Colo (CHI) e Universidad Católica (CHI) - 4
Binacional (PER) - 5
América de Cali (COL), Atlético Junior (COL), Boca Juniors (ARG), Bolívar (BOL), Caracas (VEN), Defensa y Justicia (ARG), Estudiantes de Mérida (VEN), Independiente Medellín (COL), Jorge Wilstermann (BOL), Racing (ARG), River Plate (ARG), Tigre (ARG) - nenhum
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