5 milionários (ou bilionários) que resolveram ser jogadores de futebol
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O futebol é uma importante plataforma de ascensão social. No mundo todo, crianças pobres se inspiram em trajetórias como as de Neymar e Cristiano Ronaldo para sonhar com uma vida melhor conquistada por meio de gols, dribles e assistências milimétricas.
Mas o esporte número um do planeta não é só coisa dos menos favorecidos. Apesar de serem exceção, garotos ricos também desejam uma carreira nos gramados e, de vez em quando, conseguem transformar essa ideia em realidade.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco milionários (ou até mesmo bilionários) que poderiam escolher qualquer profissão que quisessem, mas que optaram por se transformar em jogadores profissionais de futebol.
FAIQ BOLKIAH
Meia-atacante
22 anos
Brunei
Marítimo (POR)
É simplesmente o jogador profissional de futebol mais rico do planeta. Sobrinho do sultão de Brunei, um país no sudeste asiático tomado por petróleo e gás natural, o meia-atacante tem uma fortuna estimada em US$ 20 bilhões (R$ 133,2 bilhões), 43 vezes mais que o patrimônio acumulado ao longo da carreira por Cristiano Ronaldo, segundo o site "BlogFinanceFR". Bolkiah, que nasceu nos Estados Unidos, mas tem cidadania bruneana, passou pelas categorias de base de alguns dos clubes mais poderosos da Inglaterra, como Arsenal e Chelsea. Duas semanas atrás, trocou o Leicester, onde estava desde 2016, pelo Marítimo, da primeira divisão portuguesa. O objetivo da transferência é, enfim, ter chances de disputar uma partida oficial do futebol de adultos.
AL-SAADI AL-GADDAFI
Ex-meia-atacante
47 anos
Líbia
Aposentado
Bolkiah tem aproveitado o dinheiro e a influência de sua família para conseguir espaço no futebol europeu. Mas seu caso não chega nem aos pés do que Saadi Gaddafi fez para emplacar uma carreira nos gramados. Filho do homem que foi ditador da Líbia durante 42 anos (entre 1969 e 2011), o ex-meia-atacante recebeu as assessorias de Ben Johnson (física), Diego Maradona (técnica) e Carlos Bilardo (tática) para aperfeiçoar suas habilidades como jogador de futebol. Saadi atuou durante mais de uma década na Líbia. E, em 2003, resolveu "conquistar o mundo" e usar o nome do papai para arranjar uma vaguinha no primeiro escalão da modalidade. O filho do ditador da Líbia disputou partidas da primeira divisão italiana por Perugia e Udinese e chegou a ser inscrito pela equipe de Udine na Liga dos Campeões da Europa (para a sorte da competição, não chegou a ir a campo).
GIANLUCA VIALLI
Ex-atacante
56 anos
Itália
Aposentado
O atacante que foi campeão italiano por Sampdoria e Juventus, que também levantou taças no Chelsea e que até disputou duas edições da Copa do Mundo (1986 e 1990) ganhou uma grana considerável com o futebol. Mas nem precisava. Filho de um milionário italiano, Vialli morou durante boa parte da infância e da adolescência em um castelo (não, você não leu errado) com 60 quartos, em Cremona, no norte do país. Acostumado desde pequeno com o mundo dos ricos, o ex-atacante é apaixonado por golfe e até já participou do Alfred Dunhill Links Championship, um dos campeonatos mais importantes da modalidade no planeta, que mistura anualmente atletas amadores e profissionais.
GERARD PIQUÉ
Zagueiro
33 anos
Espanha
Barcelona (ESP)
Não é à toa que o zagueiro campeão mundial com a seleção espanhola em 2010 nutre o desejo de ser presidente do Barcelona no futuro. Fazer parte da política de um dos clubes mais poderosos do planeta é uma espécie de "negócio de família". O avô materno do defensor, Amador Bernabéu, era amigo pessoal de Johan Cruyff e ocupou a vice-presidência do Barça entre 2000 e 2003, na gestão Joan Gaspart. A família de Piqué faz parte de uma espécie de "nobreza" da Catalunha. Seu pai é um advogado e empresário extremamente bem-sucedido, enquanto sua mãe ocupa o cargo de chefe do setor de lesões cerebrais de um hospital dos hospitais de maior prestígio da região de Barcelona.
PATRICK BAMFORD
Atacante
27 anos
Inglaterra
Leeds United (ING)
Não foi por falta de opções que o artilheiro do time do técnico argentino Marcelo Bielsa decidiu ser jogador de futebol. Bamford é fluente em quatro idiomas (inglês, francês, espanhol e alemão), toca piano, guitarra, saxofone e violino e até rejeitou um convite para estudar economia em Harvard, uma das universidades de maior prestígio do planeta, para ter uma carreira na modalidade que tanto ama. O camisa 9 do Leeds United é parente do Barão Bamford, que é presidente da JCB (terceira maior empresa do planeta na fabricação de equipamentos para construção civil), colecionador de Ferraris antigas e um dos maiores doadores do Partido Conservador do Reino Unido.
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