Por que Neymar deve ser a estrela do Mercado da Bola da próxima temporada?

Os próximos meses serão decisivos para a definição do futuro da carreira do principal jogador brasileiro de futebol desta década.

Com contrato válido com o Paris Saint-Germain até junho de 2022, Neymar deve ser bombardeado até a janela de transferências de início da próxima temporada europeia com propostas para renovar com a equipe parisiense e também para deixar o clube mais poderoso da França.

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O PSG já vem tentando negociar com o atacante desde o começo do ano. De acordo com o jornal catalão "Mundo Deportivo", o finalista da última Liga dos Campeões ofereceu em maio um bônus de 100 milhões de euros (R$ 654 milhões) para que o astro estendesse seu vínculo.

A oferta foi rejeitada, mas a equipe francesa deve fazer em breve novas investidas pelo jogador. Afinal, ela está em uma corrida contra o tempo para não correr o risco de perder seu principal nome sem ganhar um centavo ou ter de negociá-lo bem abaixo do preço que realmente vale.

Caso Neymar não renove seu vínculo, ele já poderá assinar um pré-contrato com uma nova equipe em janeiro de 2022. Para evitar esse cenário, é bem provável que o PSG aceite negociá-lo com outro clube já na janela de transferências do meio do próximo ano.

Ciente dessa possibilidade, outras equipes que já manifestaram interesse em Neymar, como Barcelona e Real Madrid, devem novamente estreitar laços com o jogador, pois sabem que podem ter uma oportunidade de ouro para contratá-lo sem gastar tanto.

Curiosamente, a outra estrela de primeira grandeza do PSG, Kylian Mbappé, está na mesma situação do seu companheiro de ataque. O francês, aliás, já avisou a diretoria que quer ser negociado em 2021, um ano antes do fim do seu contrato.

Neymar, por outro lado, não tem tanta pressa assim. O planejamento do seu estafe é deixar o vínculo com a equipe parisiense chegar ao fim para que o atacante fique livre no mercado em 2022 e, aos 30 anos, possa decidir por si só o seu destino.

Mas é claro que esse cenário pode ser alterado por uma eventual nova proposta milionária do PSG ou pela pressa de alguma outra equipe em contratá-lo na janela da temporada 2021/22.

Neymar está na França desde 2017, quando protagonizou a transferência mais cara da história do futebol mundial: 222 milhões de euros (quase R$ 1,5 bilhão). Apesar de ter construído uma hegemonia na liga nacional, ele ainda não conseguiu faturar a Champions, objetivo principal pelo qual foi contratado.

O atacante já teve atritos com a diretoria parisiense e tentou forçar a barra para conseguir um retorno para o Barça. Hoje, a relação entre eles está melhor e o jogador já não fala mais, pelo menos publicamente, em mudança de ares.

Antes de pensar no futuro de sua carreira, Neymar tem uma importante meta a ser atingida: torna-se o segundo maior artilheiro da história da seleção brasileira em jogos oficiais. O camisa 10 já marcou 61 vezes com a camisa amarelinha e está a um gol de igualar a marca de Ronaldo Fenômeno.

Na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia, sexta-feira, em São Paulo, pela primeira rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo-2022, o atacante ficou no quase e "só" distribuiu assistências.

A próxima oportunidade será na terça, quando a equipe comandada por Tite vai a Lima enfrentar o Peru em busca de mais um passo para manter a escrita de estar presente em todos os Mundiais.

O recordista de gols em jogos oficiais da seleção pentacampeã mundial é Pelé, que meteu 77 bolas nas redes em 92 partidas entre 1957 e 1971.