7 brasileiros "esquecidos" no exterior para seu time contratar em 2021
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Você já percebeu que os rumores de contratação dos clubes brasileiros envolvendo jogadores que estão no futebol internacional normalmente envolvem sempre o mesmo pequeno grupo de nomes?
Mas é possível abrir bastante esse leque de opções e fazer um garimpo bem mais profundo nos clubes da Europa e da Ásia em busca de reforços para a próxima temporada.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete atletas brasileiros que andam um tanto quanto esquecidos no exterior e que seriam boas opções de contratação para os clubes daqui para 2021.
FELIPE ANDERSON
Meia-atacante
27 anos
Porto (POR)
O jogador revelado pelo Santos é hoje uma das melhores opções de brasileiros que estão "dando sopa" no mercado internacional. Até pouco tempo atrás, era impossível imaginar um retorno imediato de Felipe Anderson ao país. Afinal, o jogador era destaque no West Ham e frequentemente tinha seu nome ligado a possíveis transferências para clubes mais poderosos da Inglaterra. Mas o futebol é dinâmico. O meia-atacante perdeu desempenho em Londres, foi para o banco e, nesta temporada, acabou emprestado ao Porto. Só que o primeiro mês do brasileiro em Portugal tem sido desastroso. O camisa 28 ganhou um lugar fixo entre os reservas e só foi a campo durante 59 minutos. Por isso, é um nome que merece ser monitorado pelos clubes daqui.
WENDELL
Lateral esquerdo
27 anos
Bayer Leverkusen (ALE)
Praticamente uma "entidade" do futebol alemão, onde atua desde 2014, tem uma situação muito semelhante à de Felipe Anderson. Wendell já foi um jogador intocável do Bayern Leverkusen, fez parte da seleção brasileira e foi especulado como possível reforço até do Real Madrid, o clube mais vitorioso da história do futebol. Mas as últimas temporadas não têm sido nada boas para Wendell. O brasileiro perdeu a titularidade (tem atuado com mais frequência na Liga Europa) e até chegou a ser testado no miolo de zaga. Voltar a jogar no Brasil, provavelmente em uma equipe daquelas que brigam pelos títulos nacional e da Libertadores, pode recolocá-lo nos caminhos da estabilidade e das convocações.
DENTINHO
Atacante
31 anos
Shakhtar Donetsk (UCR)
Já tem quase uma década que Dentinho jogou pela última vez aqui no Brasil. Negociado pelo Corinthians com o Shakhtar Donetsk em julho de 2011, o atacante passou a maior parte desses dez anos (oito e meio, para ser mais preciso, já que esteve emprestado ao Besiktas em 2013) sendo uma opção para o segundo tempo na equipe ucraniana. Mesmo assim, não forçou a barra para ser liberado a retornar ao Brasil, ao contrário de vários dos seus ex-companheiros de time. Só que agora a situação é diferente: o contrato de Dentinho termina no meio do próximo ano, e sua idade elevada para um time que tanto costuma investir em jovens talentos tende a dificultar a renovação. Por isso, é bom que os clubes brasileiros coloquem seu nome no radar.
MARCELO GROHE
Goleiro
33 anos
Al-Ittihad (ARA)
Um dos maiores ídolos do Grêmio neste século, o goleiro desapareceu completamente dos noticiários da imprensa brasileira (talvez com exceção dos veículos gaúchos) desde que foi liberado para jogar na Arábia Saudita, no começo do ano passado. Apesar de ser um clube poderoso e tradicional no cenário do Oriente Médio, o Al-Ittihad está longe de viver seus melhores dias e foi apenas o 11º colocado no campeonato nacional na temporada passada. A falta de um bom desempenho do time e as constantes oscilações de humor dos seus proprietários decorrentes disso podem facilitar as negociações com o clube brasileiro que tiver interesse em repatriar Grohe.
FERNANDINHO
Atacante
34 anos
Chongqing Dangdai Lifan (CHN)
Antigo companheiro de Grohe no Grêmio, foi um dos destaques da equipe que conquistou a Libertadores-2017 pela equipe gaúcha e foi negociado com a China quando vivia o melhor momento da carreira. O atacante, que também defendeu Atlético-MG, Flamengo e São Paulo aqui no Brasil, é titular absoluto do Chongqing Dangdai Lifan, mas acabou de ter sua temporada menos produzida pelo clube (só três gols e uma assistência em 16 partidas). Como seu contrato também já está perto do fim (termina em dezembro de 2021), talvez a equipe asiática aceite liberar Fernandinho para retornar ao Brasil caso exista uma proposta concreta de algum clube daqui.
OTÁVIO
Volante
26 anos
Bordeaux (FRA)
Cria do Athletico-PR, o volante chegou a aparecer em convocações da seleção sub-23 do Brasil que se preparava para os Jogos Olímpicos do Rio-2016 antes de ser negociado com o Bordeaux. Na França, Otávio vem se mostrando um jogador extremamente regular. Já são mais de três temporadas como titular incontestável da equipe. Só que o alagoano também não consegue se destacar o suficiente para subir mais um degrau e ser negociado com um time mais forte da Ligue 1. No meio dessa encruzilhada, talvez um bom caminho para o futuro da sua carreira seja retornar ao Brasil. Por aqui, ele teria vaga em qualquer clube e talvez voltasse a brigar por títulos e feitos individuais mais expressivos.
FÁBIO
Lateral direito
30 anos
Nantes (FRA)
Ao lado do irmão gêmeo, Rafael, deixou as categorias de base do Fluminense direto para o Manchester United e jamais disputou uma partida como profissional no Brasil. Fábio viveu alguns bons momentos no gigante inglês, foi titular na final da Liga dos Campeões da Europa de 2010/11 e chegou a defender a seleção principal no começo da década. Desde 2018, está no Nantes, time que normalmente ocupa o meio da tabela no Campeonato Francês. Com já 30 anos nas costas, talvez tenha chegado a hora de ter sua primeira experiência no futebol de sua terra natal. Polivalente, tem se revezado ao longo da carreira entre as duas laterais e até já se arriscou no meio-campo.
LUIZ GUSTAVO
Volante
33 anos
Fenerbahce (TUR)
O volante disputou 40 partidas pela seleção e esteve na Copa do Mundo-2014. Mesmo assim, anda um tanto quanto esquecido pelo torcedor brasileiro. Aos 33 anos, o ex-jogador do Bayern de Munique está em sua segunda temporada no Fenerbahce e tem sido titular inquestionável na Turquia. Mesmo assim, trazê-lo de volta ao Brasil está longe de ser uma missão impossível. Como nunca atuou em um clube grande daqui, Luiz Gustavo provavelmente seria seduzido por uma boa proposta financeira que lhe proporcionasse essa oportunidade.
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