Quem é o afilhado de Messi que pode carregar sobrenome Maradona nos campos?
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A morte de Diego Maradona não representa necessariamente o fim da trajetória da sua família nos gramados do futebol mundial. E o maior candidato a carregar esse legado adiante é um menino de 11 anos que é neto, filho e afilhado de craques consagrados da história argentina.
Benjamín Agüero Maradona não carrega esses sobrenomes à toa. Seu pai é Sergio Agüero, um dos principais atacantes do futebol mundial na atualidade, maior artilheiro da história do Manchester City e um veterano de três Copas do Mundo (2010, 2014 e 2018).
O garoto é fruto do relacionamento entre Kun, como é conhecido, com Giannina Maradona, a terceira dos cinco filhos reconhecidos pelo histórico camisa 10, que morreu ontem, aos 60 anos, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Os pais de Benjamín foram casados durante quatro anos, entre 2008 e 2012, e só tiveram um filho, justamente o menino que carrega dois sobrenomes de pesos pesados da história do futebol argentino.
Se não bastasse a linguagem sanguínea digna da realeza, o pré-adolescente ainda tem um padrinho que certamente causa inveja aos seus coleguinhas de escola: Lionel Messi, parceiro de Agüero na seleção e o maior rival do seu avô no posto de melhor jogador que a Argentina já produziu.
Com tanta influência dentro de casa e no restante da família, ficou impossível para Benjamín se afastar do futebol.
Quando o menino tinha só dois anos, um vídeo seu chutando bolas com o pai, todo sorridente e orgulhoso da coordenação motora e da força nas finalizações do herdeiro, viralizou na internet.
Em 2014, o filho de Agüero começou a treinar na escolinha do City. Desde então, Kun não perde uma chance de publicar em suas redes sociais imagens ou vídeos em que troca passes com o menino.
O próprio Maradona chegou a dizer, em uma entrevista dada em 2012, que gostaria de ver no futuro o neto jogando como atacante, recebendo passes de Thiago Messi, filho mais velho do padrinho de Benjamín, e os transformando em gols.
Quem não gosta nada dessa história de legado é a mãe do menino. Quatro anos atrás, depois de uma derrota da seleção argentina, com direito a pênalti perdido por Agüero, ela publicou em suas redes sociais um pedido a Deus para que seu filho não siga a mesma carreira do pai e do avô paterno.
Mas se o material genético e as influências dos outros familiares falarem mais alto, Benjamín não será o primeiro parente de Don Diego a ganhar a vida chutando uma bola.
Raúl e Hugo, os dois irmãos de Maradona, também foram jogadores profissionais.
O primeiro começou a carreira no Boca Juniors, chegou a atuar na Espanha e passou a década de 1990 rodando por times de Peru, Venezuela, Estados Unidos e Canadá. O segundo teve uma carreira um pouco mais sólida: disputou um Mundial sub-16 pela seleção argentina, jogou na primeira divisão italiana (Ascoli) e atuou em equipes do porte de Rayo Vallecano e Rapid Viena.
Já o único filho homem adulto do astro, o italiano Diego Sinagra (ou Diego Maradona Jr.), fruto de uma relação de Maradona com a doméstica que trabalhava na sua casa em Nápoles e que só foi reconhecido pelo pai depois de adulto, até jogou na seleção italiana juvenil, mas passou quase toda sua trajetória no mundo da bola atuando em times de ligas amadoras.
Seu momento de maior destaque não foi nos gramados, mas sim nas praias. Ele foi vice-campeão da Copa do Mundo de futebol de areia de 2008 e marcou um dos gols da Itália na derrota por 5 a 3 para o Brasil na decisão do torneio.
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