E agora? 5 jogadores que estão "na fila" para vencer o melhor do mundo
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Robert Lewandowski conquistou ontem o prêmio de melhor jogador do mundo na temporada 2019/20 e se tornou apenas o segundo atleta diferente de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo a vencer uma eleição da Fifa nos últimos 12 anos.
Aos 32 anos, é pouco provável que o polonês construa daqui para frente uma hegemonia semelhante à do argentino e do português, que também já são trintões e não devem se manter competitivos por tanto tempo assim.
Essas são ótimas notícias para outros nomes do primeiro escalão do futebol mundial que estão na fila para vencer o "The Best".
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco nomes que ainda não conseguiram vencer o melhor do mundo, mas que são fortes candidatos para ficar com o prêmio nas próximas temporadas.
NEYMAR
Meia-atacante
28 anos
Brasileiro
Paris Saint-Germain (FRA)
Tratado desde o início da carreira como uma espécie de sucessor natural de Messi e CR7, o brasileiro já caminha para os 30 anos e ainda não conseguiu sua primeira vitória no prêmio de melhor do mundo. O jogador mais caro da história futebol já subiu ao pódio da eleição da Fifa em duas oportunidades (2015 e 2017), mas sempre na terceira posição e atrás dos dois maiores astros do século. Mesmo que já não seja mais um menino com toda a carreira pela frente, o camisa 10 do PSG ainda é a melhor oportunidade do Brasil para encerrar um jejum que já dura 13 anos nas premiações de craque do planeta -a última vitória foi de Kaká, lá em 2007.
KEVIN DE BRUYNE
Meia
29 anos
Belga
Manchester City (ING)
Para muita gente, o meia deveria ter sido um dos finalistas do prêmio deste ano devido ao futebol jogado pelo Manchester City. Protagonista da "ótima geração belga", De Bruyne já foi eleito o craque dos campeonatos Alemão (2015) e Inglês (2020), além de ter ficado em segundo lugar na eleição de melhor jogador da Europa na temporada passada. Para dar um passo além e entrar na briga pelo "The Best", o camisa 17 provavelmente terá de fazer história e dar o primeiro título de Liga dos Campeões para os Citizens ou conduzir a seleção belga à conquista da Euro-2021 ou da Copa do Mundo do Qatar-2022.
KYLIAN MBAPPÉ
Atacante
21 anos
Francês
Paris Saint-Germain (FRA)
Aos 19 anos, conduziu o Monaco até uma semifinal de Liga dos Campeões, foi campeão mundial com a seleção francesa, transformou-se no adolescente mais caro da história do futebol e criou a certeza de que será um futuro vencedor do prêmio de melhor do mundo. Mas, desde então, Mbappé evoluiu muito pouco. O futebol apresentado hoje em dia pelo camisa 7 não é muito diferente do de dois anos atrás, algo não muito positivo para alguém tão jovem e que, em tese, teria de estar crescendo a cada dia. Até por isso, sua primeira indicação ao "The Best" ainda não chegou.
ERLING HAALAND
Atacante
20 anos
Norueguês
Borussia Dortmund (ALE)
É o nome da moda no futebol mundial. Na temporada passada, sua primeira na Liga dos Campeões, marcou dez vezes e foi o vice-artilheiro da competição. Nesta, está indo ainda melhor: já meteu seis bolas nas redes e ocupa o primeiro lugar na tabela de goleadores. O centroavante do Borussia Dortmund deve também alcançar o 100º gol de sua carreira como profissional antes de Messi, CR7, Mbappé, Neymar e Lewandowski, um atestado de que estamos vendo o despertar de um craque na arte de finalizar jogadas. Até por isso, Haaland não deve ficar por muito tempo no Dortmund e nem fora da lista de finalistas do melhor jogador do mundo.
SADIO MANÉ
Atacante
28 anos
Senegalês
Liverpool (ING)
Dois jogadores do atual elenco do Liverpool já foram finalistas da eleição de melhor do mundo: o zagueiro holandês Virgil van Dijk e o atacante egípcio Mohamed Salah. Mas, dentre as principais estrelas dos Reds, ninguém é mais consistente que Sadio Mané. Se acertar uma temporada correto, com crescimento no desempenho e títulos levantados por seu time, o senegalês pode sim concorrer ao The Best e se tornar apenas o segundo jogador africano a ser agraciado com o posto de craque máximo do planeta -em 1995, o liberiano George Weah (Milan) foi o primeiro e único atleta do continente a ficar com o troféu.
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