Por onde andam outros 7 ex-Flamengo que estão "escondidos" no exterior?
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O que aconteceu com aquele jogador que vestiu a camisa do seu time de coração, talvez até tenha conquistado algum título por lá, aceitou uma proposta para jogar no exterior e simplesmente desapareceu do radar da imprensa brasileira?
É bem provável que ele esteja "escondido" em algum cantinho do mundo que não sejam os principais campeonatos nacionais da Europa (Inglês, Espanhol, Italiano ou Alemão) e nem tenha o prazer de disputar a Liga dos Campeões.
Entre agosto e novembro, mergulhamos na caça desses jogadores para apresentar a vocês, leitores, os paradeiros de atletas que passaram recentemente pelos 13 maiores clubes do futebol brasileiro.
O post sobre o Flamengo foi publicado em setembro. Hoje, o "Blog do Rafael Reis" retoma o tema e mostra o que andam fazendo da vida mais sete jogadores que vestiram a camisa rubro-negra.
ORLANDO BERRÍO
Meia-atacante
29 anos
Khor Fakkan (EAU)
O colombiano foi campeão da Libertadores-2016 pelo Atlético Nacional e se transferiu para o Flamengo no ano seguinte. Contratado com status de grande reforço, Berrío teve um bom início de trajetória no Brasil, mas logo sofreu uma grave contusão no joelho que o deixou afastado dos gramados durante dez meses. Depois que voltou da lesão, o meia-atacante nunca mais recuperou seu lugar no time. Relegado ao banco de reservas, Berrío chegou a quebrar galho como lateral direito no primeiro semestre do ano passado. Logo depois da saída do técnico Jorge Jesus, o colombiano também foi embora do Flamengo. Após um acordo com a diretoria, ele se transferiu gratuitamente para os Emirados Árabes. Só que, seis meses depois de assinar com o Khor Fakkan, Berrío ainda não estreou no futebol asiático. Para piorar: nem foi inscrito no campeonato nacional desta temporada.
ROBERT PIRIS DA MOTTA
Volante
26 anos
Genclerbirligi (TUR)
Contratado em 2018 por 3 milhões de euros (R$ 19,5 milhões), o volante paraguaio nunca conseguiu ser mais que um reserva de luxo no Flamengo, com algumas esporádicas aparições no time titular. Sua situação no Rio de Janeiro piorou ainda mais no ano passado. Entre janeiro e setembro, Piris da Motta não disputou sequer um jogo oficial com a camisa rubro-negra. A falta de espaço e o salário alto motivaram o clube brasileiro a emprestar o jogador para o Genclerbirligi, time que tem lutado contra o rebaixamento no Campeonato Turco. Piris da Motta tem sido titular em sua nova equipe e até já foi improvisado como zagueiro em uma partida.
RAFAEL VAZ
Zagueiro
32 anos
Al-Khor (QAT)
O zagueiro, famoso pelos gols de falta e pela facilidade com que troca passes e finaliza de média distância, chegou ao Flamengo depois de se destacar no arquirrival Vasco e era uma aposta para melhorar a saída de bola da equipe rubro-negra. Mas, apesar de ter marcado alguns gols decisivos, Vaz não conseguiu cair nas graças da torcida flamenguista. Em 2018, foi emprestado à Universidad de Chile e foi eleito o melhor zagueiro do campeonato nacional. Um ano depois, transferiu-se para o Goiás, onde ficou até cerca de três meses atrás. Em outubro, o defensor trocou a briga pela permanência na primeira divisão brasileira pela zona de rebaixamento no Qatar. O Al-Khor, time onde também joga o atacante Léo Gamalho, é o penúltimo colocado da elite do país-sede da próxima Copa do Mundo, só ganhou um jogo nesta temporada e já sofreu seis gols em uma mesma partida duas vezes desde novembro.
DIEGO MAURÍCIO
Atacante
29 anos
Odisha (IND)
Apelidado de Drogbinha, devido à semelhança física com o marfinense Didier Drogba, que fazia sucesso no Chelsea, o atacante era uma das maiores promessas das categorias de base do Flamengo no final da década de 2000. Em 2010, foi promovido ao elenco principal e acabou sendo uma peça importante na arrancada que fez o time escapar do rebaixamento no Brasileiro. O bom futebol levou Diego Maurício às seleções de base e também fez com que ele recebesse propostas do exterior. Mas o garoto permaneceu na Gávea até 2012 e, depois, virou um nômade da bola. Em uma década como profissional, o atacante já atuou na Rússia, em Portugal, na Arábia Saudita, na Tailândia, na China e na Coreia do Sul. Sua aventura mais recente foi a transferência para a Índia, onde vive e joga desde agosto.
MARLOS MORENO
Meia-atacante
24 anos
Lommel (BEL)
Companheiro de Berrío no Atlético Nacional que conquistou a Libertadores-2016, o colombiano encheu os olhos de Pep Guardiola, que decidiu levá-lo para o Manchester City. Marlos Moreno continua contratado dos ingleses, mas jamais disputou uma partida pelo clube. Desde que desembarcou na Europa, ele já foi emprestado para seis equipes (e deu errado em todas elas). O Flamengo foi mais um desses fiascos. O meia-atacante atuou no Brasil em 2018 e não deixou saudades. Atualmente, está cedido ao Lommel e disputa a segunda divisão do Campeonato Belga. Lá, pelo menos tem sido titular e feito alguns golzinhos (três nas primeiras 15 rodadas da competição).
FEDERICO MANCUELLO
Meia
31 anos
Vélez Sarsfield (ARG)
Outro dos vários gringos contratados a peso de ouro pelo Flamengo em meados da década passada, o argentino era um dos destaques do Independiente e também interessava a outros times brasileiros quando chegou ao Rio de Janeiro. Polivalente, atuou como meia, lateral esquerdo, volante e até atacante no clube rubro-negro. Apesar de algumas boas partidas, não convenceu. Mancuello acabou negociado em 2018 para o Cruzeiro e deixou o Brasil um ano mais tarde para jogar no México. Em outubro, acertou sua volta para a Argentina e assinou com o Vélez Sarsfield. Por enquanto, tem se alternado bastante entre o time titular e o banco de reservas no clube de Buenos Aires.
MATHEUS SÁVIO
Meia
23 anos
Kashiwa Reysol (JAP)
Formado na base do Flamengo, o meio-campista era visto como uma grande aposta para o futuro do clube até se "queimar" na Libertadores-2017 quando um erro seu contra o San Lorenzo custou a classificação para a fase final da competição. Sem clima para permanecer no Rio, foi emprestado ao Estoril Praia (Portugal) e para o CSA. Em 2019, acabou cedido ao Kashiwa Reysol, onde se destacou na campanha de retorno do clube à primeira divisão japonesa. Com isso, acabou tendo seus direitos econômicos comprados pela equipe nipônica. Na última temporada, Matheus Sávio quase não jogou, mas seu time conseguiu uma campanha bem interessante para quem havia acabado de ser promovido - foi o sétimo colocado da J-League.
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