Quem são os 10 brasileiros com mais jogos na história da Libertadores?
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Rogério Ceni não conseguiu levar o Flamengo à segunda final consecutiva da Libertadores e terá de acompanhar pela tela da televisão ou do seu celular a decisão entre Palmeiras e Santos, sábado, no Maracanã.
Mas o ex-goleiro, que hoje trabalha como treinador da equipe rubro-negra, continua sendo o jogador brasileiro que mais foi a campo no principal torneio interclubes do futebol sul-americano.
O ex-camisa 01 disputou ao todo 90 partidas da Libertadores, todas pelo São Paulo, mais que qualquer outro dos seus compatriotas. Ele se sagrou campeão continental duas vezes: em 1993, ainda como reserva, e em 2005, como protagonista do time e também da conquista.
O pódio dos brasileiros que mais disputaram o torneio conta com outros dois nomes de sua geração. O goleiro Fábio, que continua em atividade no Cruzeiro, jogou 83 vezes, enquanto o já aposentado Danilo, seu ex-companheiro no São Paulo e longo rival no tempo em que vestiu a camisa do Corinthians, acumulou 82 apresentações.
Curiosamente, nenhum dos dez brasileiros de maior história na Libertadores disputou a atual edição da competição. Dos inscritos por equipes nacionais no torneio de 2020, o único com mais de 60 aparições era um argentino, Andrés d'Alessandro.
O ídolo do Internacional, que agora se transferiu para o Nacional-URU, tem até mais jogos que Ceni. Ao longo da carreira, ele foi escalado 91 vezes por treinadores de River Plate, San Lorenzo e da equipe gaúcha.
No ranking geral da competição, que contabiliza atletas de todas as nacionalidades, ele ocupa a sexta colocação. Está atrás de dois paraguaios, dois colombianos e um boliviano.
O recordista do torneio da elite sul-americana é o ex-goleiro Ever Hugo Almeida, com 113 partidas espalhadas pelas décadas de 1970, 1980 e 1990. Nascido no Uruguai, mas naturalizado paraguaio, ele é um dos nomes mais importantes da história do Olimpia e levantou o troféu pelo time alvinegro em 1979 e 1990.
Dentre os jogadores envolvidos na final deste ano, os palmeirenses Marcos Rocha, que também defendeu o Atlético-MG, e Willian, que ainda passou por Corinthians e Cruzeiro, são os que mais atuaram na Libertadores. Cada um disputou até o momento 57 partidas da competição.
Já do elenco do Santos, o atleta com mais bagagem no torneio sul-americano é o lateral direito Pará, que no currículo 53 apresentações no torneio vestindo as camisas de Grêmio e Flamengo, além do seu time atual.
A final deste sábado será a terceira entre dois times brasileiros. Em 2005, na primeira vez que isso aconteceu, o São Paulo derrotou o Athletico-PR. No ano seguinte, os paulistas alcançaram novamente a decisão, mas foram batidos pelo Inter.
O vencedor da Libertadores-2020 não terá tempo para descanso e precisará viajar quase que imediatamente para o Qatar. Afinal, o Mundial de Clubes da Fifa começa em 4 de fevereiro, e Palmeiras ou Santos estreiam no dia 8, contra o vencedor do confronto entre o mexicano Tigres e o sul-coreano Ulsan Hyundai.
Brasileiros que mais foram a campo na Libertadores
1 - Rogério Ceni (São Paulo) - 90 partidas
2 - Fábio (Vasco e Cruzeiro) - 83 partidas
3 - Danilo (São Paulo e Corinthians) - 82 partidas
4 - Henrique (Cruzeiro e Santos) - 80 partidas
5 - Manga (Botafogo, Internacional e Nacional-URU) - 73 partidas
6 - Leonardo Silva (Palmeiras, Cruzeiro e Atlético-MG) - 72 partidas
7 - Roger Machado (Grêmio e Fluminense) - 69 partidas
8 - Kleber (Corinthians, Santos e Internacional) - 68 partidas
Victor (Grêmio e Atlético-MG) - 68 partidas
10 - Fábio Santos (São Paulo, Grêmio, Corinthians e Atlético-MG) - 66 partidas
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