7 destaques da Libertadores-2020 para seu time contratar neste ano
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Palmeiras e Santos decidem neste sábado, no Maracanã, quem será o sucessor do Flamengo como campeão da Libertadores e o representante do futebol sul-americano no Mundial de Clubes, que será disputado em fevereiro, no Qatar.
Mas os jogadores que vão levantar o troféu no próximo fim de semana não serão os únicos vencedores da competição interclubes mais importante do continente.
Para tantos outros atletas que não ficarão com o título, a Libertadores-2020 serviu como uma vitrine no Mercado da Bola ou, melhor, como passaporte para a transferência para uma outra equipe, com salário mais alto e talvez melhores perspectivas.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete destaques desta edição do torneio sul-americano que jogam bola suficiente para se transferir para clubes brasileiros neste ano. Será que algum deles desembarca por aqui nos próximos meses?
RAFAEL SANTOS BORRÉ
Atacante
25 anos
Colombiano
River Plate (ARG)
O artilheiro do River não é para o bico de qualquer um. Apenas alguns poucos clubes da elite da elite econômica do futebol brasileiro, como Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, podem ousar sonhar com esse reforço de peso. E a possibilidade de Santos Borré desembarcar aqui só existe porque seu contrato na Argentina termina em junho e a contratação não envolveria pagamento de direitos econômicos. Além de convencer o colombiano a assinar um novo vínculo, missão que não tem sido nada fácil devido às incertezas sobre o futuro do River, a diretoria "millonaria" precisa pagar 3,5 milhões de euros (R$ 23,3 milhões) ao Atlético de Madri pelo restante dos direitos do jogador caso deseje mantê-lo em seu elenco. Santos Borré está no time comandado por Marcelo Gallardo desde 2017 e já marcou 43 gols em 118 partidas.
NICOLÁS CAPALDO
Volante
22 anos
Argentino
Boca Juniors (ARG)
Qual a chance de se contratar "de graça" um jogador de apenas 22 anos, quase sempre titular de um dos times mais poderosos da América do Sul e com um futuro promissor pela frente? Pois o Boca deu mole e permitiu que Capaldo entrasse no último semestre do seu contrato, quando já pode assinar com outra equipe para o segundo semestre, ainda sem uma renovação assinada ou, pelo menos, engatilhada. Cria das categorias de base do clube, o garoto é um volante "à moda antiga", daqueles que se matam na marcação, mas deixam a desejar no passe. Mesmo com essa limitação, pode ser um reforço bem interessante para equipes que não fazem muita questão de jogar com posse de bola e preferem um futebol de transição mais rápida.
NICOLÁS DE LA CRUZ
Meia
23 anos
Uruguaio
River Plate (ARG)
O irmão do santista Carlos Sánchez é outro nome da lista de jogadores importantes que, de acordo com diferentes veículos da imprensa argentina, planeja deixar o River neste ano. Assim como Santos Borré, De la Cruz está em Buenos Aires desde 2017 e cumpre atualmente o último semestre do seu contrato. Com vínculo no fim, ele acaba se tornando um pouco mais "barato" para os clubes que desejarem contratá-lo. Até pela baixa idade, é bem possível que De la Cruz arrume propostas de times europeus (ainda que de segundo escalão) para o segundo semestre. Mas se receber uma oferta de uma equipe de ponta do Brasil, com salário bem mais alto do que recebe no River, talvez ele acabe optando por permanecer no futebol sul-americano.
GABRIEL TORRES
Atacante
32 anos
Panamenho
Universidad de Chile (CHI)
Emprestado ao Independiente del Valle, foi um dos destaques da fase de grupos da Libertadores e marcou quatro gols na competição. Torres foi o grande nome dos equatorianos na histórica goleada por 5 a 0 aplicada sobre o Flamengo, em setembro, quando meteu uma bola na rede e distribuiu uma assistência. A boa atuação contra o campeão sul-americano da temporada passada colocou Torres no radar de vários clubes brasileiros. Corinthians, Fluminense e Inter foram apontados como possíveis destinos do atacante da seleção panamenha, que disputou até a última Copa do Mundo e retornou à Universidad de Chile, dona dos seus direitos econômicos, depois da virada do ano.
NACHO FERNÁNDEZ
Meia
31 anos
Argentino
River Plate (ARG)
Principal nome do meio-campo do River já há algumas temporadas, Fernández vem pedindo há mais de 12 meses para ser negociado. Aos 31 anos, o jogador tem três motivos para querer mudar de ares: o desejo de atuar no exterior antes de encerrar a carreira, a possibilidade de desmanche da equipe onde se consagrou e a chance de ganhar mais dinheiro do que o futebol argentino pode pagar. Nacho recebe atualmente algo em torno de US$ 160 mil mensais (R$ 876 mil), uma fortuna para os padrões da terra de Lionel Messi, mas valor abaixo do teto salarial dos times mais poderosos do Brasil. O argentino, aliás, já foi apontado como possível reforço de várias equipes por aqui, como Internacional, Atlético-MG e Palmeiras.
SEBASTIÁN VILLA
Meia-atacante
24 anos
Colombiano
Boca Juniors (ARG)
Apesar de ser um dos jogadores mais talentosos do Boca e da inquestionável titularidade na equipe dirigida por Miguel Ángel Russo, o colombiano vive às turras com a diretoria e os torcedores. Villa é um bad boy, daqueles que vivem arranjando problemas disciplinares e com a Justiça. No ano passado, foi acusado de agressão pela ex-namorada (o caso ainda está sendo investigado pela polícia). Depois da eliminação na Libertadores pelo Santos, foi flagrado em uma festa na casa de uma amiga. Por tudo isso, os clubes europeus têm ignorado o bom futebol de Villa e o deixado quietinho por aqui. No Brasil, o colombiano já teve uma conversa com o Atlético-MG, mas o negócio travou depois de uma campanha de torcedores que discordavam da contratação.
IVÁN PIRIS
Lateral direito
31 anos
Paraguaio
Libertad (PAR)
Quadrifinalista da Libertadores nesta temporada, o paraguaio já teve uma passagem pelo futebol brasileiro e defendeu o São Paulo entre 2011 e 2012. Uma década depois, Piris é um jogador muito mais experiente, com bagagem acumulada no período em que atuou na Europa (passou por Roma, Sporting e Udinese) e nas mais de 30 partidas em que defendeu a seleção. O lateral do Libertad é melhor na marcação do que no apoio, característica rara de encontrar no Brasil, e também pode jogar pelos dois lados do campo. Piris pode até não ser o reforço dos sonhos de nenhum torcedor aqui no Brasil, mas é um atleta polivalente e bastante regular, daqueles que ajudam a acertar um time.
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