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5 reforços para o seu time buscar no "soccer" dos Estados Unidos neste ano
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O futebol dos Estados Unidos vem se transformando nos últimos anos em um importante mercado comprador de talentos brasileiros. Brenner (FC Cincinnati), Alexandre Pato (Orlando City), Thiago Santos (FC Dallas) e Ilsinho (Philadelphia Union) são alguns dos nomes conhecidos por aqui que vão disputar a próxima temporada da MLS (Major League Soccer).
Mas esse comércio poderia ter mão de dupla. Afinal, há vários jogadores nos EUA que seriam interessantes contratações para o país pentacampeão mundial e que cabem tranquilamente nos seus orçamentos.
O "Blog do Rafael Reis" listou abaixo cinco opções interessantes de reforços para clubes brasileiros que atualmente estão no "soccer". Será que algum deles aparece por aqui ainda nesta temporada?
YIMMI CHARÁ
Meia-atacante
29 anos
Colombiano
Portland Timbers (EUA)
Depois de uma passagem cheia de altos e baixos pelo Atlético-MG, o colombiano não tem do que reclamar da sua chegada aos EUA. Logo no primeiro ano de MLS, Chará foi um dos maiores "garçons" da liga, com oito assistências, e conseguiu chegar aos playoffs decisivos (caiu nas oitavas de final). Só que o habilidoso meia-atacante colombiano tem um desejo que não esconde de ninguém: voltar às convocações da seleção. E ele sabe que atuar na América do Sul e disputar, por exemplo, uma Libertadores ainda é um caminho mais curto para esse retorno do que ficar na América do Norte, por mais que os campeonatos de lá estejam em franca ascensão.
ARTUR
Volante
25 anos
Brasileiro
Columbus Crew (EUA)
Brasileiro mais bem sucedido do "soccer" na atualidade, o volante revelado nas categorias de base do São Paulo acabou de ser campeão da MLS pelo Columbus Crew e é a alma do meio-campo do time de Ohio. Artur mudou-se para os EUA em 2017, construiu toda sua carreira profissional por lá, já recebeu cidadania norte-americana e, de acordo com rumores da imprensa local, poderá ser convocado para a seleção assim que completar cinco anos de residência no país. Mesmo com essa situação bem estável por lá, o jogador também tem motivos para retornar ao Brasil: ficar conhecido em seu país-natal e se firmar em um time grande do futebol pentacampeão mundial, algo com o qual ele certamente sonhou quando ainda era um garoto que queria viver da bola.
TATY CASTELLANOS
Atacante
22 anos
Argentino
New York City (EUA)
Jogador da seleção sub-23 da Argentina, o centroavante tem uma trajetória bem incomum. Castellanos já se profissionalizou no exterior, na Universidad de Chile, e foi contratado pelo grupo que administra o Manchester City (e também o New York) quando tinha 18 anos para atuar no Uruguai. Ele se mudou para os Estados Unidos em 2019 e se destacou na reta final da temporada passada. Centroavante de mobilidade, que também pode atuar pelos lados do campo, o argentino chamou a atenção do Palmeiras, que vem acompanhando seus passos já há alguns meses. Hoje, Castellano é uma espécie de plano B do clube caso a contratação do colombiano Rafael Santos Borré, do River Plate, acabe não se concretizando.
RAUL RUIDÍAZ
Atacante
30 anos
Peruano
Seattle Sounders (EUA)
Conhecido como "Messi peruano" no começo da carreira devido à baixa estatura (1,69 m) e a capacidade acima da média de enfileirar adversários, o atacante já trintão vive o melhor momento da sua trajetória nos gramados. Na temporada passada, ele foi vice-campeão e vice-artilheiro (12 gols) da MLS pelo Seattle Sounders. Além disso, acabou eleito o melhor jogador do futebol norte-americano na votação anual realizada pelo jornal uruguaio "El Pais". Mas quais motivos Ruidíaz teria para trocar sua sólida carreira nos EUA por uma nova aventura no Brasil (jogou no Coritiba entre 2012 e 2013)? A princípio, nenhum. Só que o peruano tem dado cada dia mais entrevistas falando da vontade de voltar à América do Sul. Ou seja, a porta está aberta.
HÉBER
Atacante
29 anos
Brasileiro
New York City (EUA)
Autor de 15 gols em sua temporada de estreia na MLS em, 2019, o atacante brasileiro sofreu uma ruptura no ligamento cruzado do joelho em setembro e perdeu a maior parte da última edição da liga norte-americana. O ex-jogador de Figueirense e Avaí só deve voltar aos gramados no começo do segundo semestre. Mas, quando retornar ao New York City, vai encontrar uma situação bem diferente da que deixou para trás, já que Castellanos aproveitou sua ausência para se firmar como centroavante titular do time. Por causa da concorrência qualificada de um jovem que ainda tende a evoluir nos próximos anos, é bem possível que Héber precise buscar um novo caminho para sua carreira. Sendo assim, por que não ser repatriado?
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