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Rafael Reis

REPORTAGEM

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Seleção brasileira dos mais caros tem Rodrygo e Diego Carlos como titulares

Rodrygo seria titular do Brasil se seleção fosse por preço dos jogadores - Lucas Figueiredo/CBF
Rodrygo seria titular do Brasil se seleção fosse por preço dos jogadores Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

14/05/2021 04h20

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Se Tite escalasse a seleção a partir do quão valorizados estão seus jogadores no mercado internacional da bola, o Brasil teria Emerson Royal na lateral direita, Diego Carlos no miolo de zaga, Fabinho ao lado de Casemiro no meio-campo e Rodrygo aberto pela ponta direita.

São essas as principais divergências entre a equipe dos representantes do futebol pentacampeão mundial mais valiosos da atualidade e aquela que o treinador contratado pela CBF costuma levar a campo.

De acordo com o estudo produzido pelo "Transfermarkt", site especializado na cobertura das compras e vendas de jogadores, os 11 atletas mais caros do Brasil (um por posição) custam juntos um total de 625 milhões de euros (quase R$ 4 bilhões).

Camisa 10 e principal referência técnica da seleção já há um bom tempo, Neymar é o mais valioso de todos. O preço estimado do astro do Paris Saint-Germain é de 110 milhões de euros (R$ 700 milhões).

O zagueiro Marquinhos, companheiro do atacante no PSG, e o volante Casemiro, do Real Madrid, dois dos destaques da atual temporada europeia, aparecem logo na sequência. De acordo com a avaliação, cada um deles custa 70 milhões de euros (R$ 445 milhões).

Como idade é um dos fatores normalmente levados em conta na hora de precificar um jogador (atletas mais jovens têm maior potencial de revenda, logo custam mais caro), alguns veteranos que têm moral com Tite não aparecem nesse "time ideal".

Um deles é Thiago Silva. Finalista da Liga dos Campeões da Europa pelo Chelsea e titular absoluto da seleção, o zagueiro de 36 anos custa hoje apenas 3,5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões), muito menos que os 50 milhões de euros (R$ 318 milhões) de Diego Carlos, do Sevilla.

Outra posição em que o preferido de Tite não é a opção mais valiosa que ele tem em mãos é na lateral direita.

Desde o fim de 2019, quem vem ocupando o setor é Danilo, da Juventus, que está avaliado em 20 milhões de euros (R$ 127,2 milhões). Só que Emerson Royal, do Betis, que até hoje disputou apenas dois minutos com a camisa amarelinha, custa 5 milhões de euros (R$ 31,8 milhões) a mais.

Rodrygo, do Real Madrid, é outro titular da seleção dos brasileiros mais caros que pouco foi utilizado por Tite até o momento. Sua história com o time principal da CBF se resume a três partidas e pouco mais de 50 minutos em campo.

Após a disputa de quatro rodadas das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo-2022, o Brasil lidera a corrida pelas vagas para o Qatar, com 12 pontos e 100% de aproveitamento. O time de Tite já derrotou Bolívia, Peru, Venezuela e Uruguai.

Os próximos compromissos do qualificatório serão contra Equador, no Beira-Rio (Porto Alegre), em 4 de junho, e Paraguai, fora de casa, quatro dias depois. Na sequência, a equipe viaja à Colômbia para a disputa da Copa América, que será disputada entre 13 de junho e 10 de julho.

Seleção dos brasileiros mais caros do mundo

G - Alisson (Liverpool) - 65 milhões de euros
LD - Emerson Royal (Betis) - 25 milhões de euros
Z - Marquinhos (Paris Saint-Germain) - 70 milhões de euros
Z - Diego Carlos (Sevilla) - 50 milhões de euros
LE - Renan Lodi (Atlético de Madri) - 30 milhões de euros
MC - Casemiro (Real Madrid) - 70 milhões de euros
MC - Fabinho (Liverpool) - 60 milhões de euros
MAD - Rodrygo (Real Madrid) - 45 milhões de euros
MAC - Philippe Coutinho (Barcelona) - 40 milhões de euros
MAE - Neymar (Paris Saint-Germain) - 110 milhões de euros
A - Gabriel Jesus (Manchester City) - 60 milhões de euros

Fonte: Transfermarkt