Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Hegemonia: pelo 3º ano consecutivo, Champions vai para um técnico alemão
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Depois de Jürgen Klopp (Liverpool, em 2018/19) e Hansi Flick (Bayern de Munique, na temporada passada), chegou a vez de Thomas Tuchel conquistar o título da Liga dos Campeões da Europa.
O técnico de 47 anos viu seu Chelsea derrotar o Manchester City por 1 a 0, hoje, no estádio do Dragão, no Porto (Portugal), e consolidar a recente hegemonia dos treinadores alemães na competição interclubes mais importante do planeta.
Essa foi a segunda final consecutiva de Champions do ex-zagueiro que teve uma carreira pouco expressiva nos gramados. Em agosto passado, ele dirigiu o Paris Saint-Germain na derrota por 1 a 0 para o Bayern do seu compatriota Flick.
A capital francesa continuou sendo a casa de Tuchel até os últimos dias de 2020. O treinador acabou sendo demitido depois de divergências com o brasileiro Leonardo, diretor-esportivo do PSG, e meio a uma campanha decepcionante no campeonato nacional.
Tuchel não ficou nem um mês inteiro desempregado. Vinte e oito dias depois de perder o emprego em Paris, foi contratado como substituto de Frank Lampard no Chelsea e deu jeito em um time que estava flutuando entre a oitava e a décima posição na Premier League inglesa.
O alemão demorou 15 partidas para ser derrotado pela primeira vez no comando dos Blues e comandou uma reação que levou a equipe londrina a encerrar a temporada como quarta colocada no campeonato nacional e, mais importante, com o título europeu.
Curiosamente, na primeira (e, antes de hoje, única) vez em que ganhou a Champions, o Chelsea também trocou de técnico com a temporada em andamento. Na ocasião, o italiano Roberto di Matteo entrou no lugar do português André Villas-Boas em março, apenas dois meses antes da decisão.
Tuchel só espera ter um pós-título mais tranquilo que o do outro treinador que levou os Blues ao topo da Europa. O treinador campeão de 2012 perdeu o emprego apenas seis meses depois da conquista e nem chegou a dirigir o time no Mundial de Clubes.
Em toda a história da Liga dos Campeões, técnicos alemães já levantaram a "Orelhuda" em dez oportunidades, exatamente a mesma marca dos espanhóis e menos apenas que os italianos, 11 vezes campeões e recordistas nesse quesito.
Além de Tuchel, Flick e Klopp, os construtores da hegemonia atual, também ganharam a Champions os germânicos Dettmar Cramer (1975 e 1976), Ottmar Hitzfeld (1997 e 2001), Jupp Heynckes (1998 e 2013) e Udo Lattek (1974).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.