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7 astros do futebol mundial que brilharam também nos Jogos Olímpicos
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O torneio olímpico de futebol masculino não é como uma Copa do Mundo, que reúne a cada quatro anos nos seus gramados os melhores e mais admirados atletas da modalidade número um do planeta.
Mas, mesmo restrita a amadores lá no passado e atualmente com limite de idade de 23/24 anos (com três exceções para cada seleção), a competição do COI também já presenciou demonstrações de talento de astros do primeiro escalão do futebol.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete grandes nomes da história do esporte que brilharam nos gramados olímpicos.
LIONEL MESSI (ARG)
Muito antes de vencer a Copa América-2021, seu primeiro título com a seleção adulta, o recordista de prêmios de melhor jogador do mundo já havia levado a Argentina à conquista de uma medalha de ouro olímpica. O hexacampeão das eleições da Fifa foi o protagonista do futebol dos Jogos de Pequim-2008. Messi marcou duas vezes e distribuiu três assistências na campanha albiceleste que terminou com uma vitória por 1 a 0 na decisão contra a Nigéria (gol de Di María, também herói do título continental obtido neste mês). O sucesso na Olimpíada, somado ao bom futebol mostrado com a camisa do Barcelona, levaram Messi à segunda colocação na eleição de craque do planeta daquele ano.
FERENC PUSKÁS (HUN)
A Hungria divide com o Reino Unido o posto de maior campeã da história do futebol olímpico. E claro que seu maior jogador de todos os tempos é um dos responsáveis por esse feito. Puskás, o ídolo do Real Madrid que dá nome ao prêmio de gol mais bonito do ano entregue pela Fifa, foi um dos heróis da primeira das três conquistas húngaras, nos Jogos de Helsinque-1952. O "Major Galopante" fez quatro gols durante a competição. E um deles abriu o caminho para a vitória por 2 a 0 na decisão contra a Iugoslávia. Puskás ainda poderia ter brigado pelo bi olímpico em Melbourne-1956, mas a Hungria desistiu de viajar à Austrália para disputar o torneio.
ROMÁRIO (BRA)
Na década de 1980, quando ainda não havia deixado o Vasco para fazer sucesso na Europa, o "Baixinho" cravou seu nome na história olímpica. Romário não conseguiu levar o Brasil à conquista da primeira medalha de ouro, mas foi o artilheiro do futebol nos Jogos de Seul-1988. Graças aos sete gols marcados por aquele que no futuro seria o herói do tetra, a seleção passou por cinco adversários (Austrália, Iugoslávia, Nigéria, Argentina e Alemanha Ocidental) até ser derrotada pela União Soviética na final. Mesmo assim, o atacante deixou sua marca na derrota por 2 a 1 na decisão.
HÉCTOR SCARONE (URU)
Principal jogador da seleção uruguaia na conquista do título da primeira Copa do Mundo, em 1930, o ex-atacante de Nacional, Barcelona e Inter de Milão foi essencial também nas duas medalhas de ouro conquistadas pelo Uruguai na década de 1920 (Paris-1924 e Amsterdã-1928), que renderam à seleção o apelido de "Celeste Olímpica". Scarone marcou oito gols na soma das duas campanhas e até hoje faz parte do top 10 dos maiores artilheiros da história do torneio de futebol.
NEYMAR (BRA)
Principal jogador brasileiro dos últimos anos, o astro do Paris Saint-Germain viveu o seu maior momento com a camisa da seleção em uma Olimpíada. Neymar foi o camisa 10, o líder e a referência técnica do time que venceu os Jogos do Rio-2016, em um Maracanã lotado, contra a mesma Alemanha do vexaminoso 7 a 1, e conquistou o único título que faltava ao Brasil, o ouro olímpico. E essa nem é a única medalha do currículo do atacante. Quatro anos antes, Neymar já havia ficado com a prata em Londres-2012.
PEP GUARDIOLA (ESP)
O aclamado técnico do Manchester City não ganhou nada com a seleção adulta da Espanha, mas vivenciou o maior momento do futebol do seu país na década de 1990. Em Barcelona-1992, o volante foi um dos grandes nomes da "Fúria" que aproveitou o fator casa para conquistar seu primeiro ouro olímpico. Guardiola virou o símbolo daquele time não apenas pelo futebol que jogava, mas também por ser um catalão que jogava no maior e mais emblemático time da cidade, o Barça. Quase 30 anos depois, o título espanhol continua sendo a última conquista de um europeu no torneio olímpico masculino de futebol.
BEBETO (BRA)
Companheiro de ataque de Romário na campanha do tetra, Bebeto é o único brasileiro que balançou mais as redes olímpicas que Neymar e o "Baixinho". O baiano marcou duas vezes na campanha da medalha de prata em Seul-1988 e, já como um dos convocados acima do limite de 23 anos, dividiu com Hernán Crespo a artilharia de Atlanta-1996. Nos Estados Unidos, Bebeto marcou mais seis gols e obteve outra medalha, a de bronze. Assim como Scarone, ele aparece na décima posição do ranking dos maiores goleadores da história olímpica.
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